Raul Seixas escreveu uma canção ironizando o excesso burocrático onde o refrão dizia: PLICT PLACT ZUM, NÃO VAI A LUGAR NENHUM. TEM QUE SER SELADO, CARIMBADO E AUTORIZADO SE QUIZER VOAR ... É, a burocracia é assim, o que nos obrigou a uma verdadeira maratona de visitas á repartições públicas. Para minha sorte eu estava vivendo provisoriamente em Barracão, Paraná, divisa com Bernardo de Irigyen, Argentina. Na gendarmeria local busquei as informações necessárias quanto ás exigências argentinas para o trânsito de pessoas e veículos. Carteira de motorista, carteira de vacinação de febre amarela, carta verde (seguro do carro), documento do veículo no nome do condutor, caixa de pronto socorro, cabo de reboque de aço (rígido) com presilhas nas duas extremidades, dois triângulos de sinalização, espelho retrovisor nos dois lados do veículo, e um saco plástico preto para ensacar um defunto. Isto mesmo. Saco de embalar um defunto? Não sei o que se pretende com esta exigência. Será que se encontrar um “presunto” a estrada tenho que levá-lo para casa?
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