Contagem Regressiva

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Mapa do sexto dia (quarta parte)

Mapa do sexto dia (terceira parte)

Mapa do sexto dia (segunda parte)

Mapa do sexto dia (primeira parte)

O sexto dia da expedição

Click sobre a imagem para ampliá-la.

Formas de brindar (5)

    Na solidão dos monastérios, ainda nos tempos feudais, frades capuchinhos e reclusos não tendo o que fazer por longos períodos, foram os responsáveis por experimentar muitas fórmulas de licores e cervejas. Mas, antes de prová-las rezavam, ou para pedirem perdão pelos efeitos colaterais demoníacos ou já encomendando suas almas para o paraíso celeste, a seguinte “oração” em latim arcaico;

Cervejus !
Liquidus benignus est.
Cui veni viun
Per viun bocarun
Est deliciosus
It facit,  hip!
Repicavit, Hip! Hip!
Et finit, Hurra!



Contagem regressiva

Faltam só 5 meses. Está na hora de acelerar os "finalmentes".

Em qualquer parte do mundo

A história é sempre a mesma em qualquer lugar que você vá. O jeep sempre atrai pessoas. Certa vez eu disse: "Você quer ter amigos instantaneamente em em qualquer parte do mundo? É simples, basta comprar um Jeep e enchê-lo de adesivos. Na foto abaixo contato entre brasileiros á caminho dos Andes com jipeiro argentino proprietário desta Scambler IKA 1958, em Salta.

domingo, 29 de janeiro de 2012

Páginas amarelas

Neste Jeep de 1945 o parabrisa foi substituido por uma chapa de aço para protejer um pouco mais a tripulação.

Vencendo limites burocráticos

Raul Seixas escreveu uma canção ironizando o excesso burocrático onde o refrão dizia: PLICT PLACT ZUM, NÃO VAI A LUGAR NENHUM. TEM QUE SER SELADO, CARIMBADO E AUTORIZADO SE QUIZER VOAR ... É, a burocracia é assim, o que nos obrigou a uma verdadeira maratona de visitas á repartições públicas. Para minha sorte eu estava vivendo provisoriamente em Barracão, Paraná, divisa com Bernardo de Irigyen, Argentina. Na gendarmeria local busquei as informações necessárias quanto ás exigências argentinas para o trânsito de pessoas e veículos. Carteira de motorista, carteira de vacinação de febre amarela, carta verde (seguro do carro), documento do veículo no nome do condutor, caixa de pronto socorro, cabo de reboque de aço (rígido) com presilhas nas duas extremidades, dois triângulos de sinalização, espelho retrovisor nos dois lados do veículo, e um saco plástico preto para ensacar um defunto. Isto mesmo. Saco de embalar um defunto? Não sei o que se pretende com esta exigência. Será que se encontrar um “presunto” a estrada tenho que levá-lo para casa?

Soluções boddyanas

Na caixa quadrada está o equipamento completo de cozinha para quatro pessoas (pratos, copos talheres, etc). Sobre o paralama direito uma barraca tipo iglu para 4 pessoas.

Los "hermanos' son locos

Os argentinos também são loucos por Jeeps assim como nós brasileiros. Durante muitos anos  a Willys e a ford fabricaram os nossos Jeeps enquanto eles tiveram a IKA (indústria Kaiser Argentina) produzindo jeeps, estancieras (rural) e scrambler (picup). Na foto abaixo um IKA que encontrei em Misiones (jan/2012).

Utilidade pública

O que fazer em caso de chuva de granizo.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Formas de brindar

Na Alemanha, reduto de tradicionais cervejeiros, se brinda com uma cantoria.
- Ein prosit, ein prosit, deglemit licht kein, ein prosit, ein prosit deglemit licht kein... prosit! 
Tradução aproximada;
- Um brinde, um brinde ....

Big Brother

O que significava a expressão BIG BROTHER antigamente.

Tropa amiga

Pic Nic Jeep

Cena comum antigamente que raramente se vê hoje em dia. Mas que proporciona uma saudável interação familiar e com a natureza. Esta foto é de 2009.

No museu

Esta era a cor usada no deserto norte africano na II Grande Guerra.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Tira gosto + cerveja

Camarão frito no palito.
Acompanhamento mais refinado para uma cerveja exige também um recheio de carteira mais robusto para sustentá-lo. Entretanto ás vezes, a acompanhante merece um tratamento diferenciado. Só não vá prometer estas regalias durante uma expedição ou trilha, na intenção de convencê-la de ir a bordo de seu Jeep.

Em restauração

Este Jeep CJ2A 1946 tem um destino nobre. Está sendo restaurado pelo nosso amigo Claunei de Dom Feliciano RS.


Mantendo a fidelidade

Coisa estranha

Este dispositivo era usado na II Guerra mundial para criar uma cortina de  fumaça ou para descontaminar o ar.

Jeep no Band of Brothers

Mapa do quinto dia (segunda parte)

Mapa do quinto dia (primeira parte)

O quinto dia da expedição

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

SAS Ratos do deserto

Esta unidade fazia 2.000 km no deserto do norte da África, para atacar a retaguarda das linhas inimigas. Viajavam em pequenos grupos de jeeps MB ou GPW, tendo que levar tudo a bordo, que permitisse a sobrevivência, a manutenção, e poder de fogo. Modificavam as viaturas para as suas próprias necessidades. Levavam grande quantidade de galões com combustível e água, munição e víveres, peças de reposição e armamentos. Sem esquecer que enfrentavam também os desconfortos das altas temperaturas do dia, e das baixíssimas temperaturas das noites.
      Por estas razões é que decidi que minha viagem iria ter características similares, ou seja, longo curso, auto-suficiência, atravessar deserto, e jipe modificado, adaptado para a “minha guerra”, que neste caso, é conhecer outras comunidades, outros paisagens, e confraternizar-me com elas. Portanto, sem reprisar a parte bélica, a não ser um eventual ataque á uma cervejinha ou prato típico local.
      A mudança mais radical foi a substituição do motor original GO DEVIL, por outro, um FORD OHC extraído de um jipe 1981. Calma puristas! Antes de me crucificarem ouçam. Sempre viajei com os motores originais e só agora, para esta viagem e que procedi da modificação, porque o motor velhinho simplesmente morreu de morte natural. E afinal das contas, um motor Maverick 4 cilindros, também foi utilizado originalmente pelos jeeps,  portanto é da família. Além disso, foi necessário apenas modificar o eixo piloto e o suporte do motor.
      Troquei coroa e pinhão original, por coroa e pinhão de um Ford GPW, por ser de uma relação mais longa (8x39). O ganho de potência no motor compensou uma maior velocidade. O eixo traseiro foi trocado por um eixo full flotting de jipe 1942. Muito mais seguro por estar apoiado sobre dois rolamentos ao invés de um, e com a adicional vantagem de, na eventual quebra do eixo, ainda ser possível o veículos deslocar-se só com a tração dianteira, e sem o risco da queda da roda traseira.

Cerveja Erdinger

      Uma autêntica weiBbier, isto é cerveja preta. É cerveja escura de trigo, de sabor bastante acentuado e que segundo seu fabricante “Getreu dem bayerischen Reinheitsgebot von 1516.  Refermentada na própria garrafa, é de alta fermentação, contém maltes de trigo e cevada. Teor alcoólico de 5,6%. O gosto amargo é bastante acentuado por conta da cevada torrada. Saborosa mas que deve ser consumida em pequenas quantias, não superiores à um litro. Seu fabricante é Erdinger WeissBbräu, em Erding Alemanha

Baden Baden

A micro cervejaria Baden Baden é uma das pioneiras no Brasil no ramo de cerveja artesanal e uma das mais conhecidas também. Ela foi fundada na cidade de Campos do Jordão no interior de São Paulo e já possui uma linha de 11 cervejas diferentes, todas disponibilizadas em garrafas exclusivas de 600ml.
      Recentemente a cervejaria foi adquirida pelo grupo Schincariol e também iniciou a vender algumas das suas variedades em garrafas de 310ml. Essas são cervejas relativamente fáceis de serem encontradas em todo o Brasil pois são comercializadas por uma grande cadeia de supermercados.


Antiga mas a cores

Tropa americana no interior da Alemanha, 1945

Restauração

Mais uma referência para aqueles que restauram jeep. Esta peça também apresentava um"F" quando era um GPW.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Em que copo?

Com toda a certeza o pior copo é de plástico descartável. Nenhum apreciador que se preze aceita beber tão nobre líquido num recipiente deste tipo. E nesse caso não é questão de frescura. O gosto fica mesmo alterado, e espuma se multiplica feito um cão acometido de raiva. Seria o mesmo que beber um champagne em copo de massa de tomate. Argh! Um pouco de finesse é necessário ainda que sem frescuresse. Os copos mais longos conservam o aroma e os de boca estreita também. Mas não devem ser muito grandes. No máximo devem conter uns 100 ml para que não se aqueça. E por favor! Transparente, para que se possa ver a lourinha.
      Tenho meu próprio copo, mas não recomendo a imitação já que faz parte do meu ritual particular. Acontece que quando os Estados Unidos estavam para comemorar 200 anos de independência, a Budweiser mandou confeccionar cerca de 200.000 canecos alusivos á data, para distribuir entre seus clientes. E estes canecos foram fabricados em São Bento do Sul, Estado de Santa Catarina Brasil. Sim ali, porque a Ceramarte é uma dos maiores e mais respeitáveis fabricantes de canecos do mundo. Acontece que tendo eu amizade com os proprietários, acabei sendo agraciado com um exemplar. Lindamente decorado em alto relevo, costumo utilizá-lo cada vez que degusto uma Budweiser. Recentemente encontrei um amigo que me confessou que tomava cerveja com dois copos de plásticos, um dentro do outro, com a finalidade de manter a temperatura. Se for uma questão de temperatura, ou se estiver numa festa popular onde só se fornece esse tipo de recipiente, ou se for às escondidas, tudo bem. Mas aí estará cometendo o crime número um descrito no  capítulo “pecados mortais” logo abaixo.


Tropa amiga

Páginas amarelas

                                 Caen, França, julho/1944

Peça disponível

Ao remontarmos os jeep algumas pelas sobraram, como este grampo traseiro de M38. Interessados enviar e-mail


Jeep no Band of Brothers

Jeep GPW em detalhes

Diferentemente dos Jeeps civis cujas bocas de tanque ficam pelo lado de fora da lataria, nos jeeps militares GPW e MB o acesso é feito levantando-se o assento do banco do piloto, numa operação não muito prática.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Meus zéquinhas

Nesta expedição levarei dois auxiliares (Léo Boddy & Guga Boddy) Passageiros do Velho Joe desde que nasceram.
A dupla em 2007

E hoje, 2012

Preparativos

O Guga Boddy dando uma demão de tinta verde na caixa que ficará sob o banco traseiro do Jeep Velho Joe. Assim ganharemos espaço para acomodar nossos cobertores  (6) e travesseiros (3). Nossa intensão é transportar todo o equipamento de três pessoas para toda a expedição  sem a necessidade de levar uma carreta.

Quase invisível


Com sua silhueta baixa e intrincheirado desda forma, o jeep fica quase invisível. Usei este artifício para fiscalizar uma prova que organizei na ilha de floripa. Os Jeeps deviam realizar uma tarefa ás 3 horas da madruga em meio as dunas numa parte remota do parque do Rio vermelho. Vários jeeps passaram ao meu lado sem me verem e muitos não acreditaram quando contei que  estava lá para conferir se todos estavam realizando a prova.

Jeep&Boddy Trilha dos Jesuítas 1978

    
Ás vezes parecemos marinheiros de primeira viagem mesmo quando já acumulamos certa experiência. Foi o que me aconteceu ao participar de uma prova que partia de Curitiba conhecida como Raid da meia Noite, e tinha por ponto final a cidade de Matinhos, no litoral do Paraná. O trajeto seria por uma recém aberta estrada, mas que ainda estava em seu leito natural, isto é, sem pavimentação. O que ninguém esperava, e muito menos eu, era que a dita estrada passava por um longo trecho de pântanos.
      Na semana que antecedeu a prova, choveu cântaros, deixando a estrada num verdadeiro mar de lama mesmo sem o auxílio dos políticos de Brasília. E nós seguimos para aquele lodaçal sem saber o que nos esperava.
      Quando entramos no referido trecho, já havia índicos da “tragédia”. Muitos dos 120 veículos participantes já estavam firmemente grudados em vários pontos.  Quanto mais entrávamos no pântano, mais visões assustadoras. Uma pic-up atolada até a altura da metade da lataria de tal forma que, seus ocupantes tiveram que sair pela janela. Um fotógrafo deu um passo para trás para melhor enquadrar a cena e atolou até os joelhos. Não podendo sair dali por conta própria, teve que ser puxado por dois companheiros, deixando para sempre uma bota perdida no “mingau”. Nem uma minuciosa escavação arqueológica foi capaz de resgatar o objeto.
     Mais adiante vi um trator D10 atolado sendo ajudado inutilmente por um trator D20. Um moto scraper veio em socorro dos dois e também ficou paralisado.
      Até então eu estava confiante. Meu valente Happy Car tenha vencido todos os obstáculos. Mas o mingau também invadiu o distribuidor do meu jeep. Desmontei-o para limpar, mas ao recolocar os cabos de vela, inadvertidamente troquei a posição de dois. (só vim a descobrir isso três dias depois). E quem disse que jeep funciona com os cabos trocados? Depois de muitas tentativas acabei por abandonar meu valente na trilha. Não havia perigo em deixá-lo só. Quem iria retirá-lo de lá? Ao menos era um consolo saber que ele não seria roubado.    Quando voltei com socorro, três dias depois, o solo já estava mais transitável e foi só acertar os cabos, para meu jipito funcionar normalmente, a sair de lá por conta própria.
      Depois deste episódio aprendi a isolar a parte elétrica e numerar os cabos de vela para nunca mais enfrentar este tipo de situação.
                                    

Tropa amiga

Este é o Jeep Willys CJ3A 1951 do nosso amigo Alexandre de Cachoeirinha RS



Jeep Willys Mitsubishi

Jeep Japa

Você sabia que a Mitsubishi fabricou o Jeep Willys no Japão sob licença? E que lá tem um monte de japa doidinho por jeep assim como nós, e se reúnem em clubes ? Se não acredita confira neste link.

Miniatura perfeita

Vale a pena dar uma olhadinha neste video.

Páginas amarelas

Tropa amiga

Mais uma bela viatura para nosso catálogo de Jeeps. Este é do Clóvis de Ronda Alta RS.
Conheci o Clóvis de maneira muito engraçada. Meu Jeep estava estacionado na fronteira com a Argentina quando percebi alguém rodeando-o. Fui lá conversar com o vivente e acabei descobrindo que ele era parente do Catonni que por sua vez é meu grande amigo de Jaraguá do Sul SC. Pouco tempo depois foi o próprio Catonni que me cercou na fronteira para ver meu jeep sem saber que era eu que estava á bordo.
Coisas que só o Jeep provoca.

Tira gosto + cerveja

PASTELZINHO      
Hábito meio japa meio brasilis, feito com recheio que vai do palmito, passando pela carne, chegando ao berbigão, marisco e camarão. No fundo mesmo o que vale e que contém sal... e sal provoca sede... e sede pede uma...