Meu jeep para esta viagem é um Willys CJ3A, ano 1951, que adquiri em 1983, em Florianópolis. Amor à primeira vista. Estava estacionado na rua com uma placa de vende-se. Não pensei duas vezes. Só que estava muito cheio de cromados e com pintura vermelha metálica, um horror. Gosto mesmo de jeep com cara de guerreiro, verde fosco, empoeirado. Dias depois estava acontecendo uma reforma na escola em que eu lecionava, e reparei que havia sobrado tinta verde de quadro negro (ou seria quadro verde?). Com aquele resto de tinta que ganhei, mais um rolinho de pintura e uma tarde de trabalho na garagem, pronto, o jipinho ficou verdinho lindo-de-viver . É bem verdade que anos mais tarde eu viria a aperfeiçoar minha técnica de pintura. Comprei pistola e compressor, e descobri que existem tintas duco, epóxi e sintética com misturas feitas em computador, mas isso só viria décadas depois.
Para a preparação do jeep, tomei como inspiração os famosos Ratos do Deserto, como são popularmente chamados o SAS, Special Air Service, unidade de comando inglês da Segunda Guerra Mundial, criada por David Stirling. Vale a pela pesquisar na internet. Você vai descobrir histórias fascinantes.
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