Contagem Regressiva

domingo, 18 de dezembro de 2011

Tudo tem uma razão de ser

Certo dia, por falta absoluta do que fazer, estava eu relendo meu livro “Um menino, um jipe um sonho” quando me dei conta de quantas vezes eu fizera referência ao tal líquido. Eram muitas. Dei-me então ao luxo de contá-las. Foram exatamente 64 vezes. Sem considerar que havia incluído um capítulo à parte, em homenagem á “ELA”. Percebi também, que não eram poucas as ocasiões em que ela esteve presente e participara de comemorações significativas. Foi então que me ocorreu pôr no papel a minha experiência, e por que não dizer, vivência ao lado da lourinha.
      Tomo a liberdade de repetir o trecho daquele livro que me levou a escrever este trecho, por que foi assim que tudo começou.

      ... e já que estamos falando em alimento, abro aqui um espaço especial para homenagear um dos mais universais alimentos da humanidade. ( Os egípcios já o consumiam à 4.000 anos ! ). Sagrado desde os tempos das pirâmides, hoje pode ser encontrado em qualquer país, com inumeráveis marcas e embalagens diversas.
      Fator de agregação social, cantado em versos, prosas e músicas, está sempre presente em qualquer viagem. E mesmos os não-apreciadores reconhecem que ele é inevitável em algumas ocasiões.
      Diurético, colabora no processo de substituição dos fluídos corporais com maior freqüência. Indicado pela classe médica para combater o stress e a depressão, chegando mesmo a ter propriedades anti-enfarte.
      Preferencialmente deve ser consumido puro, mas em tempos recentes, vem aparecendo acompanhado com limão, pitadas de sal e até um toque de bebida destilada.
      Na América do Sul é consumido resfriado até a temperatura de 5°c, já os europeus o preferem em temperatura natural. Sua coloração varia desde o amarelo aguado-transparente até o escuro escuridão total.
      Mata a sede, mata a fome, mata o tédio, mata a solidão, mata dor de corno, e mata até quem o ingere em demasia. Por esta última propriedade é que se recomenda deixar um intervalo de 10 minutos entre a ingestão de um copo e outro.
      Nunca foi causa de guerras, mas todas as nações se esmeram em produzi-lo, cada qual a sua versão, jurando que é o melhor que dos outros. Inútil discussão. Melhor prová-lo e concordar com o fabricante, mesmo porque, ainda que não seja lá suas coisas, logo o organismo se livrará dele. É questão de poucos minutos.
      Quem conhece já percebeu de que estamos falando de cerveja, o alimento divino. Para os demais, que chegaram a este ponto da leitura ser tê-la identificado, sugiro provar. Mas vá com calma. Para os principiantes recomendo não dirigir logo após, para evitar o efeito poste. Sempre há um bem no meio do caminho que insiste em não sair da frente.



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