Contagem Regressiva

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Os atrativos da viagem

1º dia (Florianópolis – São Joaquim) A Serra do  Corvo Branco e a cachoeira do Avencal em Urubici.
2º dia (São Joaquim – Cambará do Sul) Os cânions da  Fortaleza e itaimbézinho em Cambará do Sul;
3º dia (Cambará  do Sul – Mostardas)  As sentinelas de pedra de Torres e a Lagoa do Peixe.
4º dia (Mostardas – Rio Grande) O farol Cristovão Pereira em Mostardas, o Museu do Mar em Rio Grande.
5º dia (Rio Grande – Chuí) A praia do Cassino e o Parque Nacional Banhado  do Taim em Chuí.
6º dia (Chuy – La Paloma) A Fortaleza de Santa Tereza e Cabo Polônio em rocha UR.
7º dia (La Paloma – Montevidéu)  O farol San Inácio, Punta Del Este e Punta Ballena em Maldonado UR.
8º e 9º dia (Montevidéu) O Cassino Carrasco, o mercado público a feira popular da 18 de Julio e El Cerro em Montevidéu UR.
10º dia (Montevidéu – Colônia Sacramento) A cidade histórica de Colônia Sacramento UR.
11º dia (Colônia Scramento – Minas) A mina de ouro em Minas UR.
12º dia Minas – Jaquarão) A Ponte Internacional histórica em Jaguarão.
13º dia (Jaguarão – Pelotas) O Centro Histórico de Pelotas.
14º dia (Pelotas – Teutônia) O casarão Farroupilha em São Lourenço do Sul, a travessia do rio jacuí.
15º dia (Teutônia – Bom Jardim as Serra ) A vinícola Peterlongo em Garibaldi, o Vale dos Vinhedos em Bento Gonçalves.
16º dia Bom Jardim da Serra – Florianópolis) A Serra do Rio do Rastro.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Ammunition box

Já estamos produzindo  caixas  sob medida. Quem estiver interessado favor entrar em contato pelo e-mail boddy.norberto@gmail.com.

Willys M38

Este é o jeep Willys modelo M38 usado durante a Guerra da Coréia.

Por onde passaremos 7

em nosso sétimo dia de expedição visitaremos já em território uruguaio a fortaleza Santa Tereza e o balneário Punta del Diablo.


Meu defeito é meu charme

Um das deficiências mais agudas do jeep é seu reduzido espaço. Ou talvez o defeito seja do usuário que acaba querendo carregar mais do que seria razoável esperar que o jipinho tivesse capacidade de transportar. Em tempos de guerra este limite foi constantemente ultrapassado por força das circunstância. Assim, a soldadesca foi pendurando, acrescentando , amontoando equipamento, onde quer que existisse lugar para tal. E assim o jeep de combate foi se diferenciando do jeep original de fábrica. Claro que tudo é uma questão de gosto. Mas convenhamos, foi ficando cada vez mais charmoso não é mesmo? Compare as duas fotos e responda: não fica a impressão de que está faltando alguma coisa no jeep "pelado" ?   


Quando ir?

De preferência já. Não espere muito, não espere a condição ideal, porque ela pode nunca chegar. Lembre-se que a vida é hoje, e não daqui a seis meses. Só adie se não for mesmo possível. Futuro é apenas uma nebulosa promessa que pode não se concretizar.
      A juventude reúne ótimas condições. Pouco compromisso social ou pessoal, ausência de filhos ou empregados bem remunerados para sustentar. Desprendimento e capacidade de adaptar-se aos imprevistos. Mas mesmo para os que tem certa idade a recomendação também é válida. Quem pode nos assegurar o amanhã ? Lembre-se que quanto mais posses você tiver, mais âncoras te tornam prisioneiro, e mesmo que você vá, mais cedo terá que retornar, para administrar estas âncoras.
      O problema são os filhos? Bem, se eles tiverem mais de 18 anos, é bom deixá-los sós. Vai ser um exercício de autonomia para eles. Você vai se surpreender com a capacidade que a juventude tem de sobreviver. E se forem pequenos, leve-os junto. Crianças adoram viajar, e encaram tudo com alegria. Todos meus filhos viajaram comigo antes de completarem um ano de vida. Leonardo tinha oito meses e Janice 6 anos, quando fizemos o roteiro da Serra Gaúcha a bordo do meu jeep. Foram 2.500 km em oito dias, passando por Flores da Cunha, São Gotardo, Carlos Barbosa, Garibaldi Farroupilha, Caxias do Sul, Feliz, Nova Petrópolis, Bento Gonçalves, Gramado e Canela.
      Uma das mais divertidas viagens que fizemos para o Uruguai pelas Serras do Sul e litoral do Rio Grande, foi quando levamos um grupo de 6 crianças com idade variando entre 5 e 12 anos.

A luta continua

Mais uma etapa vencida pelo Yguaçu na luta contra o tempo. A grade frontal do seu jeep Willys 1950 já está pronta apenas esperando pela pintura.

sábado, 27 de agosto de 2011

Por onde passaremos 6

Em nosso sexto dia de expedição passaremos pela Praia do Cassino, a mais longa do mundo sem interrupção, e pelo Banhado do Taim chegando á Chuí.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Vespeiro

Oops. Fui falar em cerveja. Foi como mexer em vespeiro. Então aquí vai a resposta:
A MELHOR CERVEJA DO MUNDO
      Já foi dito que não se deve discutir três temas sob o risco de conflito. Religião, política e futebol. Eu acrescentaria um quarto. A cerveja. Cada um tem seu próprio modo de avaliar, sua lourinha preferida, sua própria fórmula, seu jeito de consumir. Neste caso o melhor é ser o mais democrático possível. Mesmo porque, na mesma mesa podem conviver harmoniosamente duas ou três marcas. Basta apenas tomar cuidado de escolher a garrafa certa na hora de reabastecer o copo. Este princípio de convivência pacífica já havia sido mencionado pelo velho sábio McCartney na letra de uma música:
–“Ebony and ivory, living together in perfect harmony, side by side in my piano keyboard. Why don´t we? Transplantado para o nosso tema e idioma, e com o devido pedido de perdão pela heresia, ficaria mais ou menos assim;
 brahmas e antárticas vivendo juntas em perfeita harmonia, lado á lado sobre nossa mesa. E por que não?




Parceria inevitável

Dizem por aí que 99,9 % dos adeptos do Jeep são também apreciadores de cerveja. Bem, pelo menos em nosso grupo. Então aqui vão algumas dicas:
Avenida 18 de Julio, restaurante Manchester, na cidade de Montevidéu, República Oriental Del Uruguay. Peça uma Patrícia” acompanhada de uma Preparacion ”, preferencialmente no inverno. Indescritível meu amigo. Só indo lá.
      Ainda no mesmo país e cidade, mercado público em frente ao cais do porto e da Armada Nacional. Segundo andar, restaurante El Capitán. Peça uma Norteña” acompanhada de salmão defumado. Vale a pena conferir. 

Viagem histórica-cultural

Nossa viagem não  só será histórica por conta da antiguidade de nossos veículos e por sua reedição 20  anos depois da primeira , como também porque estaremos conhecendo um pouco mais da cultura dos locais por onde passaremos. E há com certeza muito a se ver e aprender. Cruzaremos pela cidade de Rio Grande onde teve início a colonização do Rio Grande do Sul. Visitaremos a fortaleza de SantaTereza em solo uruguaio, resultante da presença de portugueses quando disputavam o controle do Rio da Prata com os espanhóis. Conheceremos El Cerro, fortaleza centenária em  Montevidéu. Passaremos por Colônia del Sacramento que surgiu de outra  fortificação portuguesa. Em fim, haverá muito a se aprender durante a nossa expedição.

Vencendo resistências

A primeira delas é sem dúvida de questão monetária. Mas dinheiro é apenas um detalhe. Quando alguém se propõe a viajar e está irredutivelmente determinado nada o detém. Se tiver muito recurso irá de avião. Se tiver pouco vai de carro ou ônibus. Mas há quem viaje de bicicleta, de carona ou á pé. Nada impede realmente os verdadeiros espíritos inquietos.
      O segundo obstáculo são as obrigações de trabalho  ou relações afetivas. No primeiro caso uma capa de comodismo e medo faz com que muitos não tenham a coragem e o desprendimento suficiente para realizar seus sonhos. Temem não serem capazes de recuperar seus quentinhos e seguros locais de trabalho ao voltarem. Não cogitam a hipótese de encontrarem novas situações. Já as relações afetivas são mais complexas. Mas quem ama não prende. Se a resistência á partida é muito grande é sinal de aprisionamento. O terceiro é o   desconhecido. E isso é instintivo. Temos medo do desconhecido. Para sorte da humanidade há quem sempre esteja disposto a dar o primeiro passo á frente. Se assim não fosse, ainda estaríamos habitando o interior das cavernas.
        Em geral a resistência vem justamente de quem você espera maior apoio, ou seja a família. Talvez preocupados com a sua segurança, ou motivados por um medo instintivo ou mesmo inveja. A verdade é que a primeira reação é sempre negativa. É necessário que se faça ouvido de mercador. Ninguém levanta uma só palha para ajudar, entretanto estão sempre dispostos a boicotar uma idéia arrojada. É mais fácil prever desgraças do que desejar sucesso. Mas se você for e se transformar em uma celebridade, todos farão questão de declarar publicamente que você é parente.
 

Fonte de informação

      Uma das mais espetaculares ferramentas para quem quer viajar é a internet. Quase tudo está lá, bastando ter um pouco de paciência para pesquisar. Mas há uma segunda fonte totalmente informal, que poucos conhecem ou se dispõe a ouvir. Os andarilhos! Principalmente aqueles que transitam pela América do Sul, vivendo apenas da venda de seus artesanatos expostos em praças públicas. São pessoas extremamente experientes, com vasto conhecimento sobre a vida local e com dicas de como as coisas funcionam extra-oficialmente. Em Bernardo de Irigoyen Argentina, encontrei Airton um carioca bem falante e nascido no bairro da Lapa com sua esposa índia mapuche. Conhecia profundamente todos os países que eu pretendia passar e me deu valiosíssimas dicas. Ainda na mesma cidade conheci  um casal formado por um nicaragüense e uma francesa que viajavam de mochila nas costas por toda a América Latina. Muito aprendi com eles.

Por onde passaremos 5

Em nosso 5º dia de expedição visitaremos o farol de Cristóvão Pereira e faremos uma visita á Lagoa do Peixe, local de concentração de muitos flamingos.

O jeep do Yguaçu (CJ3A 1950)

O Jeep sempre pertenceu á família Souza. Comprado zero quilômetro pelo avô do Yguaçu foi usado na fazenda em Laranjeiras do Sul, Paraná. Quando se cogitou a venda do veículo ao falecer o avô, o Yguaçu, então com quinze anos de idade, tomou a decisão de preservá-lo e mesmo sem o conhecimento da família num lance cinematográfico transferiu o jeep escondendo-o no subsolo do apartamento onde morava em Curitiba. Ao ser descoberta a manobra, o Yguaçu só revelou o paradeiro do jeep depois que seu pai jurou jamais vendê-lo. O Yguaçu tornou-se seu ligítimo herdeiro. Este jeep participou da histórica primeira trilha do telégrafo no litoral do Paraná.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

O Jeep do Beto

O Beto (Luís Alberto Dal Prá Winck) com seu Ford GPW 1942 quando passava por Panambi em sua viagem solo.

Por onde passaremos 4

Em nosso  quarto dia de expedição tomaremos a praia em Torres (RS), e por ela viajaremos até Mostardas (RS)

Conferência geral

Foi marcada para 22 de outubro de 2011 a primeira Conferência Geral da Expedição Brasil Uruguai. O encontro será realizado em Florianópolis no costelódromo de Ricardo Braga, no bairro histórico de Santo Antonio de Lisboa. Álvaro Mello de Itarema,Ceará, já conformou presença.

Visita de inspeção

O Beto Winck receberá dia 2 de setembro a visita da inspetoria técnica para verificar o andamento da restauração de seu  Ford GPW 42 em Joinville. No dia 5 de setembro será a vez do Yguaçu a recepcionar a inspetoria em Curitiba, mostrando o estágio da recuperação de seu Willys CJ3A 1950.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Por onde passaremos

No primeiro dia de expedição subiremos a incrível Serra do Corvo Branco em Urubici SC

Jeep 4ever

(Boddy) Fui mordido pelo “vírus do jeep” muito cedo, quando tinha 5 anos de idade . Primeiro porque ganhei aqueles brinquedos de pedalar em forma de jeep (as fotos não negam), em seguida fui visitado por meu tio Emídio Serpa, que era madeireiro e me levou para fazer um churrasco no mato, a bordo de seu reluzente e novinho  Jeep Willys 1952, e para a glória deste moleque que lhe escreve, deixou e que eu apertasse o acelerador... imagine, com o motor funcionando. Pronto, inoculação perfeita e irremediável. Naquele momento meu destino estava selado. Eu estava condenado a viver para sempre com a febre jipeira. Desnecessário dizer qual foi o primeiro veículo que comprei assim que tive recurso financeiro para tal, isto em 1970. De lá para cá, minha garagem sempre esteve com um ou dois jipinhos. E a bem da verdade, é bom que se diga que embora já tenha sido proprietário de um Bernardão (jipe longo), um Toyota e em 2005 tenha adquirido um CJ5 (modelo moderno), a paixão sempre foi pelos modelos antigos ( MB, GPW, CJ2A, CJ3A e M38), que os leigos chamam genericamente de “jeep de guerra, ou jipe quadradinho”.

Será que eles aguentam?

Sou frequentemente questionado se os jeeps irão aguentar uma viagem tão longa. A esta questão respondo:    
 Sendo o jeep um carro rústico, construído para o campo de batalha, para transitar por estradas mal conservadas, ou simplesmente onde nem estrada existia, foi concebido como máquina de extrema robustez. Sim ele suporta tudo isso! Só não tente fazê-lo uma máquina de corrida. Aí você estará violando um princípio elementar, jeep não foi criado para a velocidade. Respeite suas limitações, e ele te levará até o outro lado do mundo.
      Quando comecei a mencionar a intenção de ir com o meu jipe ano 1951 até o Uruguai, um amigo (André) duvidou dizendo:
– Com isso aí ? - apontando pro meu veículo.
Contra-ataquei perguntando:
 – Quer apostar e perder dois engradados de cerveja?
E ele:
- Mas como vou saber que você esteve lá mesmo? 
 Respondi:
- Simples. Me diga um ou dois locais que você conheça em Montevidéu que eu fotografo meu jipinho lá .
       Hoje as fotos do meu valente na praça central da capital uruguaia ou em frente ao famoso Cassino Carrasco, ilustram uma reportagem do caderno de aventuras, do Jornal do Brasil, edição de 18/setembro/1991. As cervejas obviamente, não sobreviveram por tanto tempo.


         

Jeeps em comboio

Neste link um grupo de jeeps gpw e mb se deslocam para um encontro de veículos militares na Alemanha.
http://www.youtube.com/watch?v=C4ub6XOtdx8&feature=autoplay&list=PLAD159C10E8BC2DFE&index=15&playnext=4

Viajando em um ford gpw 1942

Neste link veja um tour a bordo de um jeep restaurado.
http://www.youtube.com/watch?v=LFcI-CQLSw4&NR=1

Ford gpw 1943

O link abaixo é para quem gosta de jeep militar restaurado. Vale a pena assistir o vídeo.
http://www.youtube.com/watch?v=g0OHozdLCGI

Aniversário

Hoje nosso blog completa um mês (23/jul - 23/ago) . Vinte e três seguidores. 1470 visitas....vai longe...até o Uruguai ou além.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Os membros da Expedição Brasil Uruguai

Ricardo Votto Braga. Gaúcho de Porto  Alegre, foi diretor de agência bancária  e depois de conquistar sua merecida aposentadoria, mudou-se par florianópolis para gozar de uma vida mais tranqüila. Mas o destino tinha outros planos para ele. Foi morar em um sossegado condomínio, mas alí havia dois vizinhos jipeiros. O resto é ele quem nos conta:
Aprecio a simplicidade, tanto das pessoas como dos ambientes, não gosto de  aglomerações dos grandes centros urbanos, prefiro o  silêncio do campo ao barulho das multidões, o visual do mato ao das metrópoles, a paz do mar ao agito dos shoppings. Entrei no mundo do jeep desencaminhado pelos meus dois amigos, Boddy e Beto, inicialmente como zéquinha, depois como proprietário de um jepp 1949 adquirido em 1999 ao qual dei o nome de Pipoca, e depois de nos viciarmos com o cheiro da gasolina queimada nunca mais seremos os mesmos, e aí uma vez jipeiro sempre jipeiro. Espero que esta expedição ao Uruguai seja o início de uma longa série de grandes aventuras para eu e meu jeep.

Os membros da Expedição Brasil Uruguai 1012

Álvaro Assaf de Mello nascido no Rio de Janeiro em 1946, é  orientador espiritual com atuação no Brasil e Estados Unidos. É ele que nos conta:                   
   Comecei minha jornada fora de estrada e o gosto por jeeps ao redor de 1990 quando morando em Florianópolis. Construia uma casa lá e tive que comprar um veículo mais barato para minha esposa que gostava de veículos diferenciados. Fui então a Porto Alegre e comprei um GPW 1942 e voltei dirigindo para Floripa, debaixo de um temporal, sem limpador de parabrisas e com péssimos faróis. Foi uma verdadeira expedição no asfalto que levou 8 horas, mas cheguei sem nenhum problema. Logo encontramos o Jeep Club de Florianópolis, fizemos parte até da diretoria e depois formamos o grupo de amigos mais interessados em viagens, criamos a GEO Expedições. Em nossa primeira viagem ao Uruguay em 1991 eu tinha um jeep 1957 com motor Hurricane mas não consegui nem sair de Floripa pois o motor bateu na saida. Troquei o motor por um de Opala e no ano seguinte atingimos nosso objetivo: chegar á Montevidéu. Naquela ocasião meu veículo já tinha uma capota de aço. No ano seguinte comprei um Willys longo (Bernardão) 1963 com a ajuda do amigo Boddy que o localizou num ferro velho perto de Tijucas SC, sem motor . Coloquei um motor 3000 de Maverick e no ano de 1993 fomos ao Uruguay com ele. Era um CJ-6 de 4 portas com capota de aço. No ano de 1994 mudei para os US, morando lá por seis anos. Na cidade de Nashville achei um clube 4x4, o Middle Tennessee Christian Jeep Club e por mais de um ano fizemos trilhas pelas montanhas de toda a região e estados vizinhos.Naquela ocasião eu tinha um CJ5 1976 com direção hidráulica, freios hidrovácuo, blocantes, motor  V8  e guincho. Foi uma boa experiência. Retornei ao Brasil e passei a residir em Natal RN, para onde levei o meu GPW 42 que tinha deixado guardado em Floripa. Usei-o bastante e no ano de 2005 quando estava reformando procurando refazer sua originalidade tive que retornar aos USA onde morei ate 2010. Na ocasião tive que me desfazer do 42 que estava na família a 15 anos. Neste novo período nos USA fiz um jejum de jeeps mas agora (2010) de volta ao Brasil e residendo noCeará,  estou de volta ao circuito e farei parte da Expedição Brasil Uruguai, revivendo as magníficas viagens da década de 90.

Os membros da Expedição Brasil Uruguai 2012

Iguaçu Paraná de Souza, nascido em Curitiba (PR) em 04 de fevereiro de 1962, é diretor da Yguaçu Paraná Expedições, uma empresa especializada em expedições, roteiros de aventuras e trilhas. Em 1977, herdou do seu avô o seu primeiro veículo off-road, um Jeep Willys 1950. Daí em diante percorreu boa parte do Brasil despertando o gosto pela aventura. Em 1984 ajudou a fundar o Jeep Clube do Brasil - Paraná, onde se destacou por muitas vezes acumulando vários troféus nas categorias raid, rally e indoor. Também organizou muitas provas na qual destaca-se o VI Raid da Meia Noite. Em 1988 conquistou a mais cobiçada trilha do Brasil, conhecida como "Trilha do Telégrafo". Foram gastos 3 dias para transpor pela primeira vez na história com um veículo de 4 rodas os 17 km da ligação entre Guaraqueçaba (PR) e Cananéia (SP). Depois da conquista organizou mais 6 expedições no local. Em 1987 foi convidado para participar da equipe de seleção do Camel Trophy, edição Mandagascar, para levantamento do roteiro totalmente fora-de-estrada entre Porto Alegre (RS) e Rio de Janeiro (RJ). conquistando a medalha de honra ao mérito da maior prova off-road do mundo por serviços prestados. Em 1989 realizou a primeira expedição ao Uruguai via Estrada do Inferno , percorrendo mais de 1500 km por trilhas e dunas de areia com seu Jeep 1950 todo original. O gosto pelo desafio impulsionou-o a realizar este percurso mais de 18 vezes como guia off-road. Em 1991 fundou em Florianópolis (SC) com um amigo, a primeira empresa de turismo-aventura do Brasil, a G.E.O. (Grupo de Expedições Organizadas), destacando-se como guia e aventureiro. A GEO Expedições foi mais longe. Em 1992 organizou a primeira expedição a Machu Pichu (Perú) via Deserto do Atacama (Chile). Sua empresa Yguaçu Paraná Expedições é atuante até os dias atuais. Veja no link abaixo sua participação na Trilha do Telégrafo em 1988.

Testando o Jeep


Certa feita fiz um teste para ver até onde o jeep suportava maus tratos, e isso no tempo em que ainda não existiam os motores flex. Como já estava com retífica marcada pro velho motor e portanto não haveria maiores prejuizos, fui até o posto de combustível e pedi pro frentista:
- Coloca aí dez litros de gasolina. Tem álcool? Então coloca cinco litros. Tem diesel? Cinco litros.
E o espanto do frentista aumentando.
-Querosene? Um litro. Óleo 20-50 ? Meio litro”.  Fluido de freio? 200 ml .
Aí ele me adverte 
-Moço, eu não me responsabilizo !
 E eu com ares de mestre:
- Calma meu filho, este jeep já está acostumado. Tem cachaça?
     
Quando saí do posto deixe o rapaz em meio a uma fumaceira de tal densidade que mais parecia incêndio florestal. Mas o jipinho não parou . . .

Data do Nascimento do Jeep

Eis a resposta para o teste de conhecimento: O primeiro Jeep saiu da fábrica no dia 22 de setembro de 1940. Foi um protótipo da Bam Tam . No dia seguinte ele percorreu 230 km para ser entregue ao exército americano no campo de provas Holabird. Certamente o grupo de mecânicos que o construiu, jamais poderiam imaginar o sucesso que este veículo alcançaria a ponto de existir atualmente milhares de fans espalhados pelo mundo todo. Só depois a Willys e a Ford apresentariam seus protótipos para concorrer aos contratos de fornecimento.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Mil e uma utilidades.

Apesar de ter sido criado na década de 40 do século XX, ainda hoje se consegue achar mais e mais aplicações para o jeep. Veja mais uma.

Quando tudo começou....

Estou postando novamente a foto tirada na Praia do Cassino RS, durante a primeira Expedição Brasil Uruguai em 1991. Foi o início de um longo período de viagens ao Uruguai que perdurou pela década de 90 do século passado. Agora preparamos a reedição desta aventura com os mesmos veículos 20 anos depois.

Mais jeeps no Sul

Assista no link abaixo as atividades de nossos amigos de jeep de Dom Feliciano RS
http://www.jeepclubedomfeliciano.com.br/

O Beto entra na corrida (contra o tempo)

O Beto Winck, outro de nossos amigos que integrarão a equipe da expedição, ja começou seu trabalho de restauração de seu GPW 1942 e desafiou o Yguaçu para ver quem termina antes a recuperação. Segundo ele, quem perder pagará meia dúzia de cerveja a ser degustadas com o pessoal do Jeep  Club Uruguay em Montevidéu. Vamos torcer e estaremos juntos na hora do pagamento da aposta.

A expedição dia-a-dia

Nosso plano é cumprir estes trechos a cada dia.

1º dia = Florianópolis – São Joaquim
2º dia = São Joaquim – Cambará do sul
3º dia = Cambará – Mostardas
4º dia = Mostardas - Rio Grande
5ª dia = Rio Grande - Chuí
6º dia = Chuí - La Paloma
7º dia = La Paloma - Montevidéu
8º e 9º dia =  Montevidéu

 10º dia = Montevidéu – Colônia Sacramento
11º dia = Col. Sacramento – Minas
12º dia = Minas – Jaguarão
13º dia = Jaguarão – Pelotas
14º dia = Pelotas – Teutônia
15º dia = Teutônia -  Bom Jardim da Serra
16º dia = B.J. da Serra - Florianópolis

Jeep de paraquedas

Muito se discute entre os entendidos de off road se o jeep era ou não lançado de paraquedas. Veja a foto e tire suas próprias conclusões.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Teste seus conhecimentos

Você sabe responder em que dia,  mês e ano nasceu o Jeep? Saberia identificá-lo em uma foto? Mande seu comentário. A resposta certa será postada brevemente.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Ricardo e seu Jeep

Na foto abaixo Ricardo Braga, um dos integrantes da expedição ao lado de seu Jeep "Pipoca" que logo será substituido pelo "Pipoca II"

Logomarca de amigos

Esta é a logomarca de um dos mais ativos Jeep Clubes do Rio Grande do Sul. Nossos amigos de Pelotas que nos darão importante apoio durante a expedição.

E a corrida continua

Mais uma foto da restauração do Jeep do Yguaçu

Mas, porque o Uruguai?

Quando questionados porque subir o Everest, os alpinistas respondem – “porque ele está lá”.  É esta a resposta que gosto de dar quando me perguntam o porque do roteiro desta viagem.  Mas veja algumas fotos daquela região e você irá entender facilmente. Na verdade pode ser qualquer lugar; Bombaim, Alaska, Jalapão, Pantanal ou paisagem que tenha despertado nossa curiosidade. O ser humano é curioso por natureza e por conseguinte um explorador nato. Ir ou não depende somente de coragem, de enfrentar o desconhecido, de resolver descobrir o que há depois da próxima curva. Qualquer lugar que você vá, sempre tem algo de diferente, reserva sempre uma novidade. E é notório que o mesmismo leva o indivíduo à inércia. É a história do apartamento que você paga o triplo do preço que ele vale, só porque tem “vista para o mar”. Seis meses depois você nem olha mais para fora porque já acostumou com a paisagem.
Viajar é continuidade, é movimento. E movimento é vida, a inércia é a morte.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Resposta rápida

O Jeep clube de Camaquã RS, através de seu Presidente Eder da Rosa, respondeu prontamente ao nosso pedido de ajuda para encontrar as mais adequadas estradas para nossos jeeps antigos transitarem pelo interior daquela região. Agradecemos a ajuda. Saiba mais sobre este clube acessando o link abaixo.
http://www.jeepclubecamaqua.com.br/

Nossos amigos do Sul 2

Mais um grupo de amigos jipeiros do Sul se cadastraram com seguidores do nosso blog. Desta vez o Jeep Clube Dom Feliciano RS. Sejam bem vindos amigos. Descubra a intensa atividade off road deste grupo acessando o link baixo.
http://www.jeepclubedomfeliciano.com.br/

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Está precisando de uma carretinha para jeep?

Escolha a sua.

Foto para deixar qualquer um de nós (jipeiros) maluco.

Ilha de Okinawa, 1949

Nossos amigos do sul

Os jipeiros do grupo Pelotas4x4 acabam de se inscreverem em nosso blog como seguidores. Bem vindos amigos de aventura. Vejam no link abaixo as atividades de nossos irmãos gaúchos.
http://www.pelotas4x4.com.br/

Mas sem ser radical

O bom está entre os extremos

Uma viagem não é um ponto de partida e um local de chegada. Ela é o que você vê e vive entre estes extremos. Da mesma forma que eu poderia dizer que a vida não é um ponto de partida (nascimento) e um ponto de chegada (morte). Ela é o que você vê e vive entre estes extremos.

Estamos na mídia

Veja no link abaixo, a publicação da nossa aventura no site de aventura INEMA
http://inema.com.br/mat/idmat120511.htm

domingo, 14 de agosto de 2011

Nosso Capelão

Nosso amigo Álvaro Mello , orientador espiritual de profissão, e que fará parte da equipe, assumirá também o compromisso ser nosso capelão durante a expedição. Nada melhor que uma rápida preleção ecumênica antes de se lançar rumo á aventura.

Uma idéia aproximada

Assistindo o link baixo você tera uma idéia bastante aproximada do que será o deslocamento de nosso comboio de jeeps. Veja-o com atenção.
http://www.youtube.com/watch?v=vPhhrirLmh0&NR=1

O que "NÃO FAZER" com um jeep

Veja neste link, como você não deve tratar um jipinho relíquia, embora todos saibam que ele é muito resistente.
http://www.youtube.com/watch?v=cupIcQu-z3Y&NR=1

Nosso jeep número 5

Nosso jeep nº 5 é um Willys CJ2A 1947, de propriedade de Francisco Souza, carinhosamente chamado de Chicão.

Selo de participação

Aos jeeps integrantes do  comboio da expedição será fornecido um adesivo autenticando a sua participação.

sábado, 13 de agosto de 2011

Viajar de jeep

Viajar de jeep pelos países das Américas não é nenhuma novidade, o que se descobre facilmente. Mas quase sempre ela ocorre em veículos 4X4 novinhos em folha, reluzentes, pelas principais rodovias e contando com tudo que a tecnologia automotiva moderna pode oferecer como ar condicionado, trio elétrico, air bag, freio ABS, high lifth, e outras maravilhas high tec.
      Bem, convenhamos que assim fica muito fácil, e por certo, tira um pouco, se não muito, do espírito de aventura o que aliás, é exatamente o que identifica o jeep.
      Mas é outra conversa fazer 3.400 km por estradas secundárias, muitas vezes não pavimentadas, com jeeps primitivos das décadas de 40 e 50, portanto com mais de 50 anos de existência, pouco modificados. Isto sim é aventura.
      Considero ainda, maior aventura, quando a viagem é realizada com poucos recursos disponíveis. Sou fã e leitor de Amir Klink, nosso grande navegador, mas quando comparo a primeira viagem que ele fez remando através do Atlântico, com sua estada de um ano ancorado do pólo Sul, acho que a primeira foi infinitamente mais aventura que a segunda. Na primeira ele lutou com poucos recursos, 100 dias contra as dificuldades e os elementos naturais. Na segunda teve que lutar contra o . . . tédio !
      Recentemente li uma reportagem de três moleques que saíram de Belo horizonte, ora navegando por rios, ora caminhando, e chegaram meses depois no litoral do Piauí, seu destino final. O mais incrível é que na partida dispunham somente de três caiaques que eles mesmos tinham construído, um para quedas para servir de barraca, uma panela, R$ 35,00, e um cachorro. Esta sim foi uma aventura que me deixou pasmo e me causa admiração até hoje. Convés ressaltar que o cachorro jamais chegou a ser cogitado como possível alimento numa eventual emergência.
      Muitos me perguntam – “por que não ir de avião?”  “por que ir nesta coisa desconfortável chamada jeep?’ Para a primeira pergunta respondo: “ ir de avião é como entrar num restaurante de luxo, ler o cardápio com aqueles pratos maravilhosos e em seguida pagar uma conta salgada, sem ter comido absolutamente nada. Você deixou o principal de fora.
Para a segunda pergunta, respondo “Jeep é liberdade, principalmente quando você viaja com a capota arriada. Num carro convencional ficamos encapsulados e vedados. É como assistir um filme. Você vê, mas não participa. No jeep você é o protagonista principal. De jeep vive-se a paisagem por onde ele passa. E sendo um veículo lento, permite que você possa observar muito mais ao que acontece a seu redor.
      Para aqueles que são ansiosos em chegar, e que passam pelas estradas com velocidade acima dos 120 km por hora, eu pergunto; para que acumular tanto estresse? E o que fazer com aquela hora a mais que vai sobrar por ter chegado antes? Gastá-la para tentar controlar a ansiedade gerada pela correria?


Corrida contra o tempo

Na corrida contra o relógio o Yguaçu Paraná de Souza, um dos participante da expedição ao Uruguai, enviou a lataria seu jeep Willys 1951 para ser restaurada na oficina do Dedé. Para quem não sabe, Dedé é o apelido de nosso amigo Laércio que além de ser um profissional altamente conceituado no Brasil em restauração de veículos antigos, também estará presente em nossa viagem. Veja na foto o trabalho esmerado que está sendo feito em Curitiba, Paraná.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Ricardo Braga comentou...

Excelente pitada de humor. Este logo representa bem o espírito da expedição,porque assim como nós, os jipes também são velhinhos, portanto sujeitos a pane, mas nunca ficam no caminho, sempre voltam. Totalmente aprovado .

Logo da expedição proposto por Adriano Braga

Esta é a sugestão do Adriano para adotarmos como símbolo da viagem. Esperamos a opinião de todos.

Mas eles são tão velhinhos ...

Nisso residirá o grande desafio. Vencer as limitações que o tempo impõe tanto para homens como para máquinas, com uma leve vantagem para as máquinas, já que estas podem durar um pouco mais, e empreender uma maravilhosa jornada por paisagens deslumbrantes, vivenciando locais, países, culturas e pessoas, ao longo de muitos quilômetros.
      Antes que você diga que isso é uma grande loucura, responda á esta pergunta; - com que idade você pensa parar de viver? Naquela data irá deixar de respirar voluntariamente? Esticar o esqueleto na horizontal e aguardar? De minha parte prefiro ir, viver a grande aventura e voltar para ter histórias para contar aos meus filhos e netos, mostrar fotos e vídeo, podendo dizer:
-  Confesso que vivi . (de quem é mesmo esta frase?)
     No mínimo aplicar a frase latina, “Forsan et haec olim meminisse yuvabit”, que numa livre tradução fica mais ou menos assim: “Talvez um dia seja um prazer recordar estas coisas”.
      Mas se estes não forem argumentos suficientes, então eu digo, não sou do tipo workólic (viciado em trabalho). Tchau, quando eu voltar me conte as coisas interessante que te aconteceram no escritório enquanto eu estive fora ...      

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Dúvidas razoáveis 5

Pergunta 5 - Outra coisa: como será feito com um participante que sofra uma quebra grave no veículo? Será abandonado a própria sorte na beira da estrada ou será rebocado até um ponto de auxílio pelos demais participantes, gerando atrasos no cronograma da expedição?
Resposta - Em caso de quebra simples o veículo será reparado no local pois levamos peças de reposição. Em casos  mais graves será rebocado até a cidade mais próxima. Tenho listado oficina de jipeiros em todo o trajeto. Em 1995 ocorreu um fato raro em nossas viagens. Fundiu um motor de um dos jeeps na Estrada do Inferno. Telefonamos para Rio Grande, a próxima cidade prevista no roteiro, e quando lá chegamos o amigo jipeiro Marquetotti já nos aguardava na  retífica. Depois de um dia de trabalho concentrado seguimos viagem. Tempo de atraso no  cronograma ? Um dia. Mas  é bom lembrar que nosso jeeps serão revisados préviamente. É por isso que a data da viagem é 2012. Haverá tempo sufuciente para isso. É só não deixar para a última hora. Atraso de cronograma será raro. O trecho mais longo que faremos em um dia será 280km. Os demais serão inferiores a 170km podendo ser feitos no período matinal sobrando o resto do dia para aproveitar da melhor maneira possível. Vale lembrar que é uma viagem de passeio e não um rally de velocidade ou regularidade. Suas preocupações são válidas, mas posso assegurar que estamor tomando providências para que seja uma viagem prazeirosa. Continue acompanhado diariamente o blog. Ele estará sendo atualizado constantemente e dará respostas a suas perguntas. Abraços do Boddy. 

Dúvidas razoáveis 4

Pergunta 4 - Pela minha experiência (pode ser que eu esteja enganado), o que acontecerá na viagem será o seguinte: Alguns veículos não suportarão o esforço da viagem e terão quebras e falhas constantes, e,  de 5 em 5 km um participante irá parar por falha no veículo ou por necessidade de "esticar as pernas" ou ir ao banheiro, etc. fazendo com que o comboio realize inúmeras paradas, o que irá ocasionar certa irritação em outros participantes. Isso não vai gerar uma grande queda no humor geral, causando desentendimentos entre os participantes?

Resposta - Pôxa! é muito pessimismo garantir quebra de cinco em cinco km. Em outubro de 2010 fui  a Curitiba participando do encontro nacional de veículos militares.  Pois é, eu fui com meu jeep rodando desde a minha casa lá na fronteira com a Argentina e voltei rodando, levando um acampamento completo. Foram 1.200 km. E nem um pneu furado. Dois meses depois fui passar o ano novo em Florianópolis e rodei outros 1.600km. Detalhe: viajei sózinho. Nem co-piloto eu tinha naquela ocasião. Veja as fotos

Dúvidas razoáveis 3

Pergunta 3 - O pessoal também não está acostumado a viajar acampando em barracas, passando dia sem banho ou mesmo almoçando as 18:00hs. Como isso será resolvido?
Resposta - Poucos são os participantes que não tem experiência em acampar. (só os jovens filhos do Beto mas que estão com idade boa para começar. 16 e 18 anos) Além disso  já estou catalogando campings onde há também chalés para aqueles mais velhinhos (eu por exemplo). Também estou fazendo  contatos prévios com Jeep clubes e CTGs que poderão nos franquear instalações. Além disso: dos 16 pernoites previstos, 10 serão em hotel. Portanto haverá banho todos os dias.

Dúvidas razoáveis 2

Pergunta 2 - A maioria dos veículos com certeza, não estão acostumados a viagens longas, será que aguentarão até o final da viagem?
Resposta - Não esteja tão convicto desta sua afirmativa. Durante a década de 90 fizemos esta viagem com a presença maciça de jeeps antigos e em só em duas delas tivemos quebras. Um willys 65 e uma Nissan Pathfinder zero km. Eu disse "zero km" 
Meu jeep 1951 já foi 5 vezes ao Uruguai e nem pneu furou. Além disso pense na seguinte questão: carro na cidade não quebra? É bom frizar a diferença entre carro velho e carro antigo. Carro velho é aquele que independentemente da idade (e pode ser pouca) está em mau estado  de conservação. Carro antigo é aquele que apesar da muita idade ainda se encontra em perfeitas condições de funcionamento. Visite uma exposição de carros antigos e você verá o que eu quero dizer.



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terça-feira, 9 de agosto de 2011

A escolha

Na maioria das pessoas existe o desejo nato de buscar proteção e segurança de maneira instintiva. Assim, uma viagem já causa temor, quanto mais de maneira a se desenvolver com uma boa dose de aventura. Alguns são tão exigentes que chegam ao extremo de querer saber com antecedência todos os detalhes, desde o alojamento, passando pelo cardápio e preços para cada dia de uma viagem. Mas você já imaginou que chatice se  conhecessemos todos os detalhes de vossas vidas? Não obrigado. Prefiro a incógnita, a descoberta do que se esconde depois de cada curva da estrada.  Mas não vamos descartar a previsão genérica, eu disse genérica, de nossa aventura.
      Tenho que confessar que não posso passar mais de seis meses sem ver estrada. Fico como um animal selvagem engaiolado. Quer saber como me sinto? Então tape a boca e as narinas por seis minutos.
      Os alvos das minhas incursões não são aleatórias. Eles tem um forte atrativo relacionados aos meus gostos pessoais e um deles, e talvez o mais forte, seja aquele relacionado aos ambientes naturais. Não é á toa que escolhi a profissão de professor de geografia. Não me convide para ir a Nova York, Paris ou para outra grande cidade. Não vejo atrativo algum, embora não tenha nada contra quem goste. Mas os Andes sempre me atraíram e os desertos também. Ainda mais eu sabendo da existência de muitos sítios arqueológicos e fósseis de dinossauros por lá.  Descobri através da internet, inúmeros locais fascinantes e este foi um componente de peso a escolha do roteiro.

 

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Novidade inesperada.

Em 28/julho/2011, fomos informados que Ricardo Braga, um dos participantes da expedição, acaba de adquirir um jeep GPW 1942. Pretende agilizar sua recuperação para usá-lo na viagem. Veja a preciosidade na foto e acompanhe a sua transformação. Boa sorte Tio Ricardo.

Cidades visitadas

O comboio ao longo dos 17 dias da expedição sairá de Florianópolis e passará por: São Pedro de Alcântara, Angelina, Rancho Queimado, Anitápolis, Aiurê, Serra do Corvo Branco,Urubici, São Joaquim, São José dos Ausentes, Cambará do Sul, Serra do Faxinal, Torres, São Simão, Mostardas, Tavares, São José do Norte, Rio Grande, Curral Alto, Sta Vitória do Palmar, Chuí (Brasil), Chuy (Uruguai), Cabo Polônio, Rocha, La Paloma, Maldonado, Piriápolis, Punta del Leste, Montevidéu, Colônia  Del Sacramento, Minas, Treinta y tres, Jaguarão, Pelotas, São Lourenço do Sul, Arambaré, Tapes, Barra do Ribeiro, Porto Alegre, Igrejinha, Três Coroas, São F. De Paula, Cambará do Sul, São José dos Ausentes, Bom Jardim da Serra, Serra do Rio do Rastro, Orleãns, Braço do Norte, Sta Rosa de Lima, São Bonifácio, Sto Amaro da Imperatriz, palhoça e será finalizada em Florianópolis.

sábado, 6 de agosto de 2011

Regulamentação sem divulgação

·         Mais uma regulamentação - sem a devida divulgação!
Agora é norma do CONTRAN e dá uma multa de R$ 127,50 para quem for apanhado fora da lei :
O extintor de fogo obrigatório do carro tem que estar livre do plástico que acompanha a embalagem. Tire a embalagem plástica e deixe o acesso ao extintor livre. Não esqueça, se um policial rodoviário, estadual ou federal parar seu carro e verificar que o extintor está protegido pelo saco plástico - ele vai te autuar - 5 pontos na carteira; e você só segue viagem após tirar o plástico, desde que o bendito extintor esteja com a validade em dia ( e mais os tais R$ 127,50 ).

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Glossário de termos rodoviários e mecânicos para quem viaja de carro por país de língua espanhola

- pneu furado  .........................................................– neumático pinchado  
- borracharia ..........................................................– gomería
- automóvel/carro ..................................................– auto                   
- oficina mecânica ..................................................– taller de mecânica
- óleo de motor .......................................................– aceite de motor  
- posto de gasolina .................................................– estación de servicio
- rotatória/balão ....................................................– rotonda
- acostamento .........................................................– banquina
- passagem de nível ...............................................– paso a nível (ferrovias)
- contra-mão ...........................................................– contramano
- mão única ..............................................................– única mano
- mão dupla ..............................................................– doble via
- quebra-mola .........................................................– lomo de burro
- macaco hidráulico ...............................................– gato hidráulico
- chave de fenda ...................................................– destornillador
- triângulo ...............................................................– baliza
- cinto de segurança .............................................– cinturón de seguridad
- pisca-pisca ...........................................................– señalero
- embreagem ..........................................................– embreague
- alavanca de marchas ..........................................– palanca de câmbios
- pneu estepe .........................................................– neumático auxiliar
- limpador de para brisa ....................................... – escobilla
- pára-choque .........................................................– paragolpe
- caixa de primeiros socorros ............................   – caja de primeiros auxílios
- gasolina .................................................................- nafta
- óleo diesel ............................................................- gasoil (muito cuidado para não confundir com gasolina)