Curitiba, idos de 1967. Havia uma taverna chamada Bavária (e nem podia ter um nome mais sugestivo), onde eu a provei pela primeira vez. Não posso precisar com que roupa, ou seja marca, ela estava vestida. É bem verdade que não era a primeira vez que eu a via. Já tinha cruzado com ela quando estudante da Escola Técnica de Curitiba, ao fazermos uma visita técnica na fábrica da Brahma. Mas confesso que meu apetite não foi despertado naquele momento. Em um recinto altamente técnico, com um bando de gente por perto e explicações sobre maturação, lúpulo, cevada etc, definitivamente não dá nem uma pontinha de vontade. Meus parentes mais velhos a consumiam em festas mas, eu a achava por demais estranha. Em outras palavras, a ocasião especial ainda não havia alcançado o ponto de maturação ideal. Estes encontros ou desencontros com ela, ocorreram na primeira metade da década de 60, mas na segunda metade foi diferente. Eu é quem estava chegando ao ponto de maturação e desejo. Seria impossível evitá-la.
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