Eu nunca ouvi falar, embora não possa negar categoricamente, na existência de escola, faculdade ou de doutorado e pós-graduação em cerveja. Não me refiro à fabricação ou industrialização. Refiro-me ao nobre ato de bebê-la, conhecê-la, degustá-la e falar com conhecimento de causa por este prisma. Suponho que só seja possível pelo caminho autodidata. E este caminho pode ser acidental, proposital ou vocacional. No meu caso foi por acaso. Nunca pensei seriamente em torná-la (a cerveja) o centro das minhas atenções ou razão de vida, meio de subsistência ou perdição. Tanto que só resolvi relatar minhas experiências etílicas e pesquisar sobre a lourinha depois de 6 décadas de existência, e ainda assim sem a pretensão de esgotar o assunto ou querer ser reconhecido como um expert, um Papa ou sumidade. Ou seja, é apenas o registro de um apreciador mediano e autodidata por acaso.
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