Confesse! Você já leu aquela lista interminável de patrocinadores e agradecimentos, que começa no vizinho, passa pelos parentes, transita pelo papagaio, não esquece da sogra, fala do cachorro amigo, e só termina quando o autor tem certeza que não esqueceu de ninguém que poderia se zangar se não fosse mencionado? Na Rússia soviética as reuniões do politburo, só de introdução, demoravam de 2 á 3 horas, porque se tivesse 300 participantes, os 300 eram mencionados, e os 300 eram aplaudidos, e como ninguém queria ser mandado para os gulaks, ninguém se atrevia a aplaudir menos do que 2 minutos por autoridade presente. O único resultado prático era uma reunião maçante com as palmas das mãos ardidas por três dias consecutivos.
Mas eu não sou ingrato. Muitas pessoas e empresas potencializaram esta viagem. Vou citá-las no momento oportuno ao longo do relato. Será minha homenagem justa no exato momento em que elas me foram úteis. Mesmo aquelas que me serviram de inspiração no passado, porque convenhamos, nós não inventamos toda a nossa história particular. Ela é sempre a somatória de experiências assimiladas de outros. Para eles darei ênfase, colocando seus nomes em negrito.
(obs: até o presente momento sou o único patrocinador confirmado).
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