Romper grilhões não é para qualquer ser mortal. Só os especiais o fazem. E quase sempre estão fadados a se tornarem alvo de severas críticas antes e admiração depois.
Todos nós temos características únicas que sufocamos, para que não venham á tona, porque sabemos que serão alvo de críticas ou chacotas. Assim, por falta de coragem, somos uma casca aparente, abaixo da qual nosso verdadeiro EU se esconde. Erroneamente satisfazemos primeiro a opinião alheia ou as praxes sociais e relegamos nossa verdadeira personalidade ao esquecimento ou para o segundo plano.
Confesso que sou do tipo Nowhere man, como diz a canção dos Beatles. Não gosto de âncoras, não gosto de ficar parado por muito tempo. Posso até retornar, mas devo me movimentar frequentemente. Passar por novos locais, onde ainda não pisei. E há tantos locais para se transitar nesta vasta Terra. Ainda mais sabendo que a vida passa rapidamente. Assim, a combinação perfeita (para mim) é jeep, estrada poeirenta, pouca coisa na mochila e a procura do desconhecido escondido atrás da próxima curva. (Born to be wild). Esta é a minha versão de Easy Rider.
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