Contagem Regressiva

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Experiência

Para quem pretende viagem de aventura, um bom começo é ler sobre relatos de experiências que se encontram facilmente na internet e em muitos livros. Aprende-se muito com a experiência alheia, e dá uma visão mais ou menos clara do que você irá encontrar pela frente, tanto em facilidades como e, dificuldades, mas principalmente em soluções. Há também muitas sugestões de lugares para se conhecer.
      São muitas as viagens relatadas por pessoas que se aventuram pelas estradas de bicicleta, moto e jeep. Sugiro dar uma olhadinha no site PHS-SC, e em INEMA.
      De minha parte, já viajo de jeep desde a década de 70. Comecei com tímidas investidas de 90 km entre Curitiba e o litoral paranaense, e fui gradativamente ampliando as distâncias à medida que minha confiança ia aumentando no veículo. Fiz incontáveis vezes o trecho Curitiba-Florianópolis (300 km), Curitiba-Guarapuava (270 km). Pelo interior de Santa Catarina e Paraná em uma viagem de 2.000 km, e seis vezes Florianópolis-Montevidéu (3.400km), por serras e mar, sem contar um sem-número de incursões pequenas. Durante décadas, nas férias escolares, colocava meus filhos pequenos a bordo e saia pelo litoral acampando. Por conta disso conheço todas as praias desde o Rio de Janeiro até o arroio Chuí, na divisa com o Uruguai.
      Neste ponto quero deixar bem claro, para aqueles que acham que o jeep não irá suportar, que há uma grande diferença entre carro antigo e carro velho. Não é a data de fabricação que conta, e sim o estado de conservação. Você pode ter um carro com pouca idade, mas mal conservado. Este é um carro velho. Mas um veículo com muita idade, entretanto em bom estado de conservação é apenas um carro antigo.

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