Comboio de MBs e GPWs viajando pelo interior das Filipinas.
Contagem Regressiva
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
Lugares (Jeep 4ever)
Em Montevidéu na av. 18 de Julho, (principal avenida no centro da cidade), já uma fonte chamada dos cadeados. Diz a lenda que se você colocar um cadeado com as iniciais do casal e joga a chave na fonte, o casal voltará lá e nunca irá se separar.
Agora um truque: Se sua mulher vive reclamando das poças de óleo que seu Jeep deixa na garagem e pede para você vender esta jabiraca, diga que isso é impossível porque você prendeu naquela fonte o cadeado da caixa de ferramentas do seu Jeep com suas iniciais e o número da placa dele.
E aproveitando a foto, aí na frente está o Chivito de Oro, o melhor chivito da cidade. (chivito = xis tudo).
Jeep igualzinho
Você está restaurando um 42 e quer ele igualzinho aos antigos? então veja como deverão ser as marcações do para choque.
Lembre-se que esta é a disposição das letras mas também formato e tamanho delas.
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
Opinião
Nosso amigo Ildo Nunes de São Lorenço do Sul RS, deixou um comentário sobre na postagem "O prato e a cerveja":
Mesmo não sendo especialista, vou dar meu pitaco: Cervejas leves, para comidas também leves, peixes ou aves. Já pra um churrasco ou pratos gordurosos uma cerveja forte, pois ajuda na digestão. Prosit!!!
Valeu.
Misturas e fórmulas malucas
Caipira de cerveja –
Provei pela primeira vez em Barracão, Paraná, divisa com Bernardo de Irigoyen, Argentina. A fórmula, entretanto, não era local. Havia sido trazida de Umuarama, pelo meu sobrinho Kako (grande e sábio Kako), que por sua vez, aprendera a apreciá-la na roda de estudantes, que a consumiam aos litros. Dá para entender por que. Estudante é sempre sinônimo de pouco recurso financeiro e a relação custo-benefício deve ser bem significativo, onde se leva mais em conta o custo do que a qualidade do benefício. Este é o processo pelo qual, as fórmulas viajam o mundo rapidamente.
A taça deve ser grande, com a capacidade de conter pouco mais que 600 ml. e ser de formato alongado com boca estreita para não dissipar o aroma. Molha-se de suco de limão a borda e se emborca sobre sal fino para formar uma coroa cristalina. Agora, adiciona-se o suco dois limões tipo galego ou taití , quatro colheres de sopa de açúcar, duas doses de vodka ou pinga, bastante gelo picado. Mexer bem. Por último adicione uma garrafa de cerveja da sua marca preferida. Coloque uma ou duas rodelas de limão dentro do líquido. Decore a borda com uma rodela de laranja ou limão. Tomar de canudinho para não estragar o enfeite da borda e para durar mais. Não é necessário que você venha a consumir a rodela de laranja, mesmo porque aquele enfeite é apenas frescura.
domingo, 26 de fevereiro de 2012
Jeep de presidente
Esta cadeira especial colocada no Jeep era para faciltar ao presidente americano Franklin Delano Roosevelt sua inspeção às tropas, pois ele era paraplégico.
Muita diferença
Entre a traseira do Willys MB42 e um Willys M38 há muita diferença.Confira na foto.
A - Mudou o tipo de tomada de força
B - a lanterna "olho de gato" foi deslocada para cima.
C - As lanternas passaram a se blindadas e de antimônio.
D - Foi mantida a porta dos modelos CJs.
E - Um tipo mais reforçado de suporte de estepe.
F - O para choque foi virado para baixo pois o M38 passou a usar pneu maior (700x16).
G - recebeu grampos de lançamento.
Civil ou militar?
Este Jeep apresenta um para choque militar de MB , GPW ou M38, mas também a plataforma suporte para implementos agrícolas típica dos CJs.
Lugares
O mercado Público
Com mais de 130 anos de existência esta construção em ferro, de origem inglesa, deixou sua vocação inicial para transformar-se num dos pontos turísticos mais clássicos da capital uruguaia.
Este é o lugar ideal para se experimentar a mais tradicional "parillada" uruguaia.
Onde fica
Click sobre as imagens para vê-las ampliadas
sábado, 25 de fevereiro de 2012
Lugares
"El Cerro" é uma fortaleza antiga localizada em Montevidéu. Visita obrigatória para quem pretende voltar para casa e afirmar que conhece a capital uruguaia. Pelo aspecto cultural e pela vista deslumbrante da cidade é mais do que justificada a inclusão dela em nosso roteiro.
Garrafas e outros envólucros
No universo etílico, muitas inovações apareceram recentemente, entre elas as garrafas de 380 mililitros. Também conhecidas como long neck (pescoço longo). É só um charminho para chamar atenção, sem nenhum efeito sobre o sabor. Podemos entretanto, admitir a pequena vantagem de que não se aquecerá antes do seu consumo total. Mas isso não se deve ao pescoço, e sim ao pequeno volume.
Por conta da necessidade de novidade , apareceu no mercado brasileiro uma long neck com um gargalo bem maior que o normal, um verdadeiro bocão, logo apelidado de cicarelli. Não faço a mínima idéia da razão. Teria sido inventada por um italiano?
Na Austrália você compra a cerveja quente, sacode a latinha e quando ela é aberta, num passe de mágica ou reação química, já está gelada. É a ceva high-tec. Faz um sucesso danado entre os aborígines aculturados do deserto de Vitória e Simpson.
Na Europa medieval eram embaladas em barricas de madeira, e quando abertas deveriam ser logo consumidas, o que nos leva a concluir ser comuns homéricas bebedeiras. Não é de admirar os freqüentes motins á bordo de veleiros ao atravessarem o Atlântico.
A esmagadora maioria dos fabricantes, acondicionam seus produtos em garrafas de coloração escura, de tom caramelo. Algumas mais raramente na cor verde. E uma minoria ínfima mesmo, em garrafa de vidro branco. Sabe por que? Para proteger o conteúdo da luz. Os raios solares estimulam a oxidação da cerveja provocando a alteração do sabor. Uma verdadeira afronta ao mestre cervejeiro que a produziu com tanto carinho e quer que o seu “bebê” chegue até você com a mesma intensidade e paladar que ele obteve no laboratório, depois de tanto tempo de dedicação. Um bom revendedor daria uma bronca monumental nos supermercados que estocam os engradados diretamente no sol, ameaçando-os de desabastecimento. Engarrafadores de cerveja em vidro branco, ou não estão nem aí pro consumidor, ou confiam demais que sua cerveja será consumida em pouco tempo antes que a luz faça seu estrago.
Devagar mas com esmero
Segue firme a restauração do Jeep do Yguaçu. Já recuperada totalmente, a lataria passa agora pela fase de pintura.
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
Jeep usa óculos?
O meu sim. E não é por charme, é por prudência. Aprendi isso voltando de San Antonio de los Cobres, deserto de Atacama depois de ver muitos carros com faróis quebrados por pedriscos lançados por caminhões nas estradas de rípio. A armação foi tirada de uma Cachorro Louco F85, á qual adicionei uma tela metálica fina para deter até as pedrinhas mais pequenas.
Imagine este monstrinho vindo em sua direção, lançando pedras para todos os lados e você sem lugar para se esconder.
Invasão amiga
Dois integrantes da expedição estiveram no QG Floripa para uma mini conferência. Marquinho e Augusto assessorados por suas respectivas companheiras, e aproveitando o feriado do carnaval, "ancoraram" suas máquinas em nosso mini camping treinando exaustivamente dois importantes ítens: como dormir bem e como descobrir a proporção ideal entre churrascada, mariscada e cervejada.
Certificação da boa escollha
Nosso amigo Claunei do Jeep Clube de Dom Feliciano RS, confirma que o local onde ficaremos em Montevidéu é uma boa escolha. Ele nos escreveu:
Em nossa expedição do Jeep Clube Dom Feliciano, ficamos no hostel Che Lagarto. Muito boa a localização fica em frente ao palácio de governo. Bem perto de vários restaurantes que oferecem uma boa parrilhada e também aquelas Patrícias, Nortenhas e Pilsens bem geladas de litro é claro...O por do sol é uma atração , vale muitas fotos. Á umas três quadras você esta na Avenida beira mar (La Rambla),ótima para uma caminhada.
OBS: Em frente á praça tem um estacionamento bem barato. Saindo do Lagarto atravessando a praça, fica logo na esquerda.
Um abraço!
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
Fortalecendo amizades
Nossos amigos jipeiros de dom Feliciano, Camaquã e Pelotas, mantém ótimos sites para quem gosta do mundo 4x4. Fique por dentro do que acontece no sul vendo estes endereços:
Das antigas
Um valente e primitivo Willys MA 1941, vadeando um rio. Repare em sua grade frontal e faróis sobre os paralamas. Esta frente só seria padronizada para os GPWs e MBs em 1942.
Amigos em viagem
Recentemente (2009) nossos amigos do Jeep clube de Tubarão, fizeram uma viagem até a fronteira Brasil Uruguai.
Fortaleza de Santa Tereza
Barra do rio Chui
Banhado do Taim
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
Jeep&Boddy 2 Aprendizagem difícil. 1979
Hoje pode-se dizer que minha capota é perfeita. Mas nem sempre foi assim. Em 1979, numa das minhas aventuras mais arrojadas até então realizada, fui passar as férias de verão em Bombinhas, litoral de Santa Catarina. Mas havia um probleminha para resolver. Meu jeep continuava sem uma capota decente, embora muitas tentativas tivessem sido feitas para provê-lo de tal artefato, todas resultando em fracassos. Sabendo que chovia muito no litoral e já sem tempo, simplesmente tomei “emprestado” uma cortina da minha mãe e improvisei uma cobertura. Só que eu não sabia de duas “propriedades” daquele tecido. Era de trama crua de algodão natural feito artesanalmente ou seja, permeável vazando mais que defesa de time de várzea, e que tinha uma tintura de urucum solúvel em água.
Na santa ignorância destes fatos, fui descendo rumo ao paraíso tropical. Mas como não poderia ser diferente, o Sr. Murphy me aguardava no meio do caminho. Poderosa chuva torrencial desabou sobre o pobre mortal motorista.
Era um processo muito bem sincronizado. Nas duas primeiras balançadas o tecido encharcava. Na terceira, toda água recolhida vazava para dentro da cabine polvilhando tudo. E a seqüência se repetia religiosamente, duas não, uma sim, duas não, uma sim.
Era tanta água no interior que seriam necessários três limpadores de para brisa, para que eu pudesse enxergar a estrada. Um para a parte externa do vidro, um para a parte interna e outro para os meus óculos.
Mas o pior ainda estava por vir. Eu estava sendo tingido de urucum sem saber. Quando entrei na lanchonete do primeiro posto de gasolina para me secar, senti que havia algo de estranho no ar, porque fez-se um silêncio mortal embora estivessem muitas pessoas alí . No banheiro tomei um susto ao me olhar no espelho. Do outro lado havia simplesmente um índio caraíba cor de framboesa me fitando. Tive que olhar novamente para me convencer que era eu mesmo. Bem, ao menos eram meus óculos e meu grande nariz italiano, o resto eu não reconhecia. Para meu desespero descobri que aquela maldita tinta só saía fácil da cortina, porque da minha pele não. E agora? Tentei aquele sabãozinho gosmento de banheiro público e nada. Aí vi um pouco de água sanitária num dos cantos. Experimentei com o mesmo resultado de antes, ou seja nada, exceto que minha mão ficou mais vermelha ainda e ardendo. Nessa altura só uma cara de pau imensa me salvaria daquele vexame. Saí dali direto pro balcão e encarei o rapazinho que atendia. Levantei a palma da mão num gesto característico de saudação indígena e resmunguei sério:
- “ huga buga!”
Em seguida gesticulando apontei para uma garrafa qualquer da prateleira e tornei a resmungar:
- “Hummm ahhh ! Hummm ahhh!”
fazendo a maior cara feia possível.
Peguei a garrafa, joguei o dinheiro sobre o balcão, pulei no jeep e sumi na estrada.
Naquele verão não precisei me bronzear. Só tomava banho de lua, isto é, só saía à noite. Na verdade só me tornei branco novamente quatro meses após o episódio.
Bem, ao menos aprendi algumas coisas importantes. Cortina não serve de capota, sabão gosminha só tem efeito psicológico, cara de pau ajuda na hora do aperto, água sanitária arde e tinta de urucum gruda feito carrapato.
sábado, 18 de fevereiro de 2012
Truques, brincadeiras e outras milongas
Sacar a tampinha no braço:
Pressiona-se fortemente a garrafa tipo twist-off contra o antebraço e gira-se a garrafa. É necessário que tanto a garrafa como o antebraço estejam secos para evitar-se que haja um deslizamento vexatório e a demonstração falhe.
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
Sim, os jeeps antigos voavam
No compartimento de carga dos grandes aviões de transporte é claro. Mas voavam. Seu reduzido tamanho e peso possibilitavam este procedimento, numa época em que ainda não havia os grandalhões do ar como o Antonov (russo) e Galaxy (americano).
Assinar:
Postagens (Atom)