Cerveja preta
A crença popular diz que é cerveja “pra juntar leite”. Conceito estranho que persiste até hoje. No passado urbano ainda recente e em alguns recantos rurais do Brasil atual, muitas mulheres ainda são fartamente abastecidas com esta substância. Mas com o ser humano é muito criativo até mesmo na versão feminina, não foram poucos os casos de falsa gravidez anunciada e de gestações com até 15 meses de duração, tudo em nome do prazer que a cerva pode proporcionar. Diz a crendice popular que muitas crianças já nascem propensas a desenvolver síndrome de cevada devido ao alto teor de lúpulo nos genes proveniente do tratamento intensivo de cerveja preta que suas mães fizeram durante suas gestações.
Existe uma cervejaria no mercado que resolveu relacionar a sua cerveja preta muito amarga como sendo para pessoas fortes, mas teve a infelicidade de colocar um touro como símbolo. Acontece que touro lembra chifre e chifre no Brasil é sinônimo de marido traído, daí seu fracasso de vendagem. Talvez fosse melhor tentar vendê-la para os nórdicos onde guampa significa força, razão pela qual durante as disputas de futebol mundial, suecos finlandeses e dinamarqueses não se importam em desfilar com suas vistosas galhadas.
Diferença há ainda que sutil entre cerveja preta e cerveja malzbier. No primeiro caso são cervejas que apenas alteram a coloração através de corante, mas conservam o gosto pendendo para o amargo. Já no caso das malzbier a mistura prima pela adição de caramelo o que lhe empresta mais cremosidade e sabor adocicado.
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