Na atualidade utiliza-se (ou apela-se) para a venda de qualquer produto apresentando-o com a imagem de mulher pelada, mesmo que não haja qualquer relação entre estes dois itens. A tendência que começou nos calendários de borracharia, logo invadiria o universo das cervejas, provocando uma verdadeira corrida entre as marcas para ver quem colocava a mais gostosa e o maior número possível delas em uma única propaganda. Hoje em dia, para deleite da marmanjada, é um festival de mamas e traseiros cada vez menos escondidos, desfilando na televisão e cartazes. Até parece existir uma promessa subliminar “compre uma cerveja que vai “chover” mulher na tua horta (mesa). E são apresentados todos os modelos, cores, formatos, estaturas, com pouco invólucro (quanto menos, melhor segundo os entendidos). Por conta disto, existem uma verdadeira legião de fãs de cerveja, mesmo que sejam abstêmios convictos. É o indiscutível poder da propaganda. Apreciadores mais entusiasmados chegam mesmo a colecionar estes cartazes e forrar as paredes de seus quartos com eles. Esperam com ansiedade o lançamento das novas campanhas, e chegam a pagar altas somas por um exemplar raro. E á propósito: você consegue dizer qual era a marca da cerveja anunciada pela gostosona acima vestida de preto sem ter que voltar até lá?
Contagem Regressiva
domingo, 30 de outubro de 2011
Jipeiros, pescadores e outros mentirosos
Como todo apaixonado, o proprietário de jeep também gosta de ressaltar as virtudes do “seu jeep”, e ignorar seus defeitos. (nas duas linhas acima você pode substituir a palavra jeep por namorada). Relatos mirabolantes sempre fazem, e sempre farão parte das conversas entre os aficionados. Mas desconte uns 40% do que eles contam e tudo o mais estará bem próximo da verdade.
Talvez o aspecto mais fascinante seja a solidariedade entre eles. Aqui vai a fórmula para se conseguir amigos instantaneamente e no mundo todo. Compre um jeep, e encha-o de adesivo. Pronto! Você tem uma legião de parceiros.
A paixão por esta máquina é inacreditável. Digite a palavra JEEP num site de busca na internet, e você encontrará literalmente milhares de referências. Não será possível ler tudo. Demandaria vários anos com os olhos pregados no monitor. Recentemente fiz isso e encontrei nada mais nada menor que 368.560.000 referências.
O jeep detém um recorde difícil de ser igualado. Há entusiastas no mundo todo. Existem associações de jipeiros na Ásia, Europa, África América e Oceania. E a mística deste veículo só aumenta desde seu surgimento em 22 de setembro de 1940. E todas as peças de reposição ainda são fabricadas. Tenho certeza que daqui 50 anos eles ainda estarão operacionais.
É engraçado como sai geração entra geração, mas o jeep não sai de moda. Difícil dizer por que. Alguém falou que ele tem um ar de super-brinquedo. Ou seria seu jeito despojado sem relação alguma ao modismo? Li em algum lugar:
the diference between mans and boys, is the price of their toys.
Crescemos, mas ainda gostamos de brincar de carrinho.
Onde quer que você vá de jeep, sempre tem alguém que te cerca para falar que já teve um, ou que o pai já teve, ou que aprendeu a dirigir num destes, ou que conheceu alguém que contou uma história incrível a respeito dele. Só falta mesmo aquele indivíduo dizer que teve um gato que um dia foi mordido por um cachorro que dormia num galpão onde havia um jeep abandonado, só para estabelecer algum vínculo, ainda que tênue, com este tipo de veículo.
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
Para grandes aventuras pequenas distâncias bastam
Muitas vezes imaginamos que será necessário rodar dezenas de quilômetros para ver algo interessante. Não somos capazes de ver a beleza que nos rodeia. É que a humanidade sempre achou mais saboroso o chuchú do vizinho.
Descobri uma festa deliciosa (deliciosa no sentido etílico, gastronômico e social) a poucos quilômetros de Floripa. Nada mais nada menos que a festa alemã de Blumenau chamada Oktoberfest. Distância entre as cidades: 170 km .
Participei dela durante 10 anos consecutivos, guardando boas lembranças, já que o evento ocupava lugar de destaque no meu calendário anual sagrado. A viagem era planejada meticulosamente, com precisão militar, dado seu grau de importância. Nunca havia menos de 6 jipes no comboio. Na mesma data partia de Curitiba outro comboio de jipes, rumo aos barris, digo pavilhões de exposições da PROEB, (hoje Vila Germânica), para um grande encontro inter-estadual no Vale do Rio Itajaí.
Mas nada de pressa para chegar. Primeiro passávamos por Itajaí (100 km ), para almoçar na festa típica portuguesa chamada Marejada. Uma comilança à base de frutos do mar, com peixe, camarão, siri, bolinho de bacalhau, marisco, berbigão, tudo regado a um bom vinho português. Depois o grupo se desloca para Brusque (45 km ), para uma festa alemã chamada Fenachope, onde jantávamos lá pelas 18 horas.
Na mesa pratos típicos como o salsichão vermelho e salsichão branco (wurst), com muita mostarda escura e páprica.
Joelho de porco (eisben) acompanhado por repolho roxo (xucrute). Bisteca de porco (kassler). Pato assado e recheado (ente mit hotkoil, com dizer os alemães). E de sobremesa strudel (doce de maçã). Não sei se a grafia acima esta certa, mais depois do décimo chope, quem iria notar?
Mais uma
Mais uma dica do Couto é a cerveja Oatmeal Stout que ele aprecia muito. Para quem não sabe que tipo de cerveja é, seguem-se alguns detalhes.
An aromatic blend of oats, chocolate and roast malts make up this classic English-Style Oatmeal Stout. A rich black over ruby hue and creamy tan head make our stout a memorable beer to behold.
Style: English Style Stout
Alcohol by Volume: 5.1%
International Bitterness Units: 30
Color: Ruby over Black
Hops: UK Fuggle, Willamette
Malts: 2-Row, Roasted Barley, Oat Flake, Barley Flake, Caramel, Debittered Black
An aromatic blend of oats, chocolate and roast malts make up this classic English-Style Oatmeal Stout. A rich black over ruby hue and creamy tan head make our stout a memorable beer to behold.
Style: English Style Stout
Alcohol by Volume: 5.1%
International Bitterness Units: 30
Color: Ruby over Black
Hops: UK Fuggle, Willamette
Malts: 2-Row, Roasted Barley, Oat Flake, Barley Flake, Caramel, Debittered Black
Dica muito boa
Nosso amigo Bernardo Couto dá uma dica para quem quer se aprofundar (não é naufragar) no assunto cerveja. É ele quem escreve:
Olá,
não é assim que se faz cerveja caseira. Pelo menos não pensando na qualidade final.
Veja neste site como fazer:
http://www.hominilupulo.com.br/
Olá,
não é assim que se faz cerveja caseira. Pelo menos não pensando na qualidade final.
Veja neste site como fazer:
http://www.hominilupulo.com.br/
Jeep na linha
Durante a Segunda Guerra Mundial, muitos jeeps foram usados para rebocar vagões principalmente no sudeste asiático. Qual outro veículo é tão versátil assim?
Jeep na lama
Gostamos de colocar nossos Jeeps na lama, mas também não vamos exagerar como nesta foto, em Okinawa 1945.
Por onde passaremos 11
Em nosso 11º dia de viagem passaremos pela cidade de Minas. Minas é a capital do departamento (estado) uruguaio de Lavalleja. De acordo com o censo realizado em 2004 conta com 37.925 habitantes. A cidade está localizada a 120 km da capital do país, Montevidéu e a 60 km do balneário de Piriápolis. Foi fundada em 1783 quando algumas famílias vindas das Astúrias de da Galícia se assentaram nessas terras. Na época, o lugar era chamado de Villa de la Concepción de las Minas. Seu nome provém de suas minas de ouro.
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Em tempos de loucuras juvenis
Jeep voa? Nas mãos do Yguaçu sim. Flagrante de suas maluquices nos idos de 80 do século passado. Felizmente ele agora é mais cuidadoso e preserva Jeep.
Será que vai faltar?
Assim que me propus a manter este blog de nossa aventura ao Uruguai em Jeep, (julho 2011), um amigo me perguntou se não iria faltar assunto para postar já que nossa viagem está programada para 14/julho/2012. Bem, aqui vai a resposta; digite a palavra Jeep no Google. Sabe quantas referências aparecem? só 386.000.000 ( trezentos e oitenta e seis milhões). Será que vai faltar assunto? E não esqueça que tenho que acrescentar tudo o que está se passando em nosso grupo em termos de restaurações.
Jeep até debaixo dágua
Recentemente foi encontrado um navio de transporte afundado no Oceano Pacífico durante a Segunda Guerra Mundial. Em seu interior uma preciosa carga: grande quantidade de Jeeps GPW e MB 1944. Alguém quer comprar para restaurar?
Sugestão
Quer aumentar a capacidade de transportar pequenas peças em seu Jeep durante uma expedição? Segue uma sugestão. Ocupar a parte de baixo do banco traseiro.
Cultura inútil
Tenho um amigo que costuma dizer que aqueles que conhecem detalhes mínimos de um jeep mas que ninguém quer saber deles, pratica cultura inútil. Bem, então vamos acrescentar mais um pouco dela. A primeira versão civil do Jeep (CJ2A) saiu da fábrica em Toledo, Ohio, no dia 17 de julho de 1945, e até a sua descontinuidade quando foi substituído pelo CJ3A, foram produzidos 136.682 unidades.
Raridade das raridades
Pouquíssimos Jeeps vieram equipados com um guincho (capstan winch). Se você encontrar esta peça por aí ou perdida em um ferro velho, não hesite em comprar. Fabricado pela Braden Winck Company de Tulsa Oklahoma, equipava regularmente os jeeps anfíbios MA e alguns poucos CJ2A. Veja nos diagramas como eram instalados e como funcionavam.
O culpado de tudo
Nossas amizades duradouras, muitas aventuras e agora toda esta movimentação deste blog tem um único culpado: ele o Jeep.
Relembrando a razão deste blog
Fiz inúmeras viagens com meu jeep Willys 1951 durante as décadas de 70 e 80 mas me faltava no currículo de aventuras uma viagem internacional. Assim, após ver uma reportagem sobre o país vizinho, propus para alguns amigos ir até o Uruguai. Nossa primeira tentativa em 1990 resultou em fracasso por falta de conhecimento. Mas no ano seguinte (1991) empreendemos uma expedição pioneira que resultou exitosa com meu jeep e mais Uma rural Willys 1966 com a presença de seis amigos no total. Esta expedição está registrada do caderno de viagens do Jornal do Brasil datado de 18/setembro/1991. Á partir daí, eu e mais dois amigos (Yguaçu Paraná de Souza e Álvaro Assaf de Mello) fundamos a GEO EXPEDIÇÕES, hoje extinta que passou a realizar esta viagem anualmente sempre no inverno. Á partir da segunda edição sempre contávamos com 8 a dez veículos 4x4 oriundos de estados como o Paraná e Santa Catarina. Embora a GEO EXPEDIÇÕES não mais atuasse na década de 2000, O Yguaçu continuou atuando como guia de turismo aventura, tornando-se um dos mais conceituados guias da América do Sul.
Agora, 20 anos passados da primeira e pioneira edição, propus aos mesmos amigos fazer uma edição histórica sem fins lucrativos, com nossos velhos jeeps guardados há tanto tempo nas garagens. Eu estava me preparando para ir com meu jeep até Chiloé no Chile, mas resolvi redirecionar a viagem e instigar meus amigos para sair da inércia e ressuscitar seus antigos 4x4. Embora tenha convidado uns poucos amigos recentes, impusemos uma condição: somente jeeps antigos poderiam participar. Assim procedemos para não descaracterizar a feição histórica. Limitamos á 8 veículos participantes e o ano de fabricação somente até 1952, último ano de fabricação do jeep modelo da Segunda Guerra Mundial. Salvo maiores contratempos os veículos aceitos para esta viagem histórica são: Ford GPW 1942 de Joinville, Willys CJ3A 1950 de Curitiba, Willys CJ3A 1951 de Curitiba, , Willys M38 1951 de Florianópolis, Willys CJ2A 1947 de Florianópolis, Willys CJ3A 1951de Florianópolis e Willys MB 1945 de Porto Alegre. Sairemos de Florianópolis dia 13 de julho de 2012 e esta preparação com antecedência deve-se á necessidade de recuperação dos veículos, o que já está sendo feito e porque queremos refazer todos os contatos que tinhamos nas cidade por onde passávamos. Assim como nas edições anteriores também passaremos pelas Serras Gaúcha e Catarinense, depois pelo litoral do rio Grande e do Uruguai até Colônia Sacramento. O retorno será pelo interior do Uruguai, Jaguarão, Pelotas, costa oeste da lagoa dos Patos e novamente a região serrana. Por ordem de passagem visitaremos as cidade de: Angelina, Anitápolis, Santa Rosa de Lima, Urubici, São Joaquim (SC) São José dos Ausentes, Cambará do Sul, Torres, Mostardas, Rio Grande, Sta. Vitória do Palmar, Chuí, La Paloma, Punta Del Este, Montevidéu, Colônia Del Sacramento,Minas, Treinta y Tres, Jaguarão, Pelotas, São Lourenço do Sul, Arambaré, Tapes, Porto Alegre, São Francisco de Paula, Cambará, S.J. dos Ausentes, Bom Jardim da Serra, orleãns, São Bonifácio, Águas Mornas, São Pedro de Alcântara e finalmente Florianópolis, totalizando 17 dias de viagem. Serão 3.400km o que dará uma média de 200km por dia. Sobra bastante tempo para explorarmos os aspectos culturais históricos e geográficos dos locais visitados além do congraçamento com os muitos clubes de jeeps que já estão nos esperando. Os contatos estão sendo mantidos através do Blog.
Cerveja caseira
Fazer cerveja em casa é uma tradição muito antiga. Basta misturar água, malte , um aromatizante, e deixar fermentar por alguns dias. O resultado é a formação do álcool e do gás carbônico (que forma as borbulhinhas e a espuma). Depois de filtrar é só servir. Muitas misturas já foram tentadas entre elas, a adição de açafrão, canela, gengibre, coentro, zimbro e o que mais a imaginação for capaz.
Nas tradicionais zonas coloniais italianas e alemãs do Brasil, jamais faltou esta bebida durante festas tais como natal, aniversário, páscoa e outras. Mas as cervejas caseiras devem ser consumidas logo. Elas tem vida curta pela inexistência de conservantes em suas fórmulas. Vovô Fritz gostava de shnaps, e o nôno Luigi de vino mio, mas ambos, sem que seus familiares soubessem, se encontravam na bodega do Valdo para dividir umas lourinhas.
São muitas as cervejarias artesanais brasileiras também chamadas de micro-cervejarias. Estas são as mais conhecidas:
Becker, Baden Baden, Cerveja Coruja, Cervejaria Bamberg, Cervejaria Colorado, DaDo Bier, Danabier, Devassa, Falk Bier, Mistura Clássica, Stadt Bier, Therezópolis Gold e outras.
O Jeep do Boddy ( Willys M-38 1951 Velho Joe)
Foi encontrado em 1982 estacionado em uma rua de Florianópolis com uma placa de vende-se. Ao ligar para o número indicado, o Boddy descobriu que este veículo pertencia á um adido militar americano que necessitava voltar a morar no rio de Janeiro mas não tinha local para o jeep na nova morada, daí o motivo da venda. O jeep estava totalmente desfigurado com pintura metálica, muitos cromados, bancos reclináveis e capotas conversível. Em pouco tempo o Boddy livrou-se destes detalhes não originais e pintou-o com tinta de quadro escolar verde. Pouco tempo depois já estava na configuração militar de um M38. Este jeep foi vendido para Acary Margarida que vendeu para Beto Winck que trocou-o por outro jeep com o Boddy. Este jeep foi o precursor da expedição ao Uruguai em 1991.
Quanto mais mexe mais aparece.
O trabalho de restauração feita pelo Ricardo tem revelado muitos "efes" que identificam as peças feitas pela Ford em seu jeep GPW.
Pleno êxito III
Confraternização na hora do almoço em Santo Antonio de Lisboa. Da esquerda para a direita: Álvaro, Yguaçu, Brick, Coronel, Papa, Marquinho, Boddy e Ricardo.
O encontro foi encerrado com uma saborosa mariscada noturna na casa do Boddy.
Pleno êxito II
Nã tranquila residência do Ricardo foram apresentadas as linhas gerais da expedição sendo acolhida algumas sugestões dos participantes. Na ocasião o Ricardo apresentou seu novo rebento (Jeep Ford GPW 42) já em plena fase de restauração.
Pleno êxito
Transcorreu com pleno êxito o primeiro encontro geral dos participantes da Expedição Brasil Uruguai 2012. Exceto pela sentida ausência de alguns que não puderam comparecer em função de pequenos imprevistos, a ocasião reuniu os principais pilotos
.
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Munição
Assim que os Estados Unidos entrou na Segunda Grande Guerra, o Coca Cola declarou - " Onde houver um soldado americano, haverá uma garrafa de Coca Cola. Assim ele se sentirá sempre em casa. Dizem que a "munição" chegava ao front desta forma.
Emblema do SAS
Este é o enblema dos comandos ingleses que usaram intensamente os jeeps MB e GPW no deserto africano durante a Segunda Guerra Mundial.
O bom restaurante e a cerveja
Na tentativa de tomar o mercado e eliminar a concorrência, muitas cervejarias adotam a tática suicida de exigir a exclusividade de sua marca nos bares e restaurantes. Vejamos a questão por outro ângulo. Não a de empresário do ramo, mas a de consumidor. Por certo você meu leitor, tem a sua loirinha preferida. Agora, imagine entrar em um estabelecimento onde a sua marca não está à venda, e o garçom insiste em te servir outra que você simplesmente detesta e te dá uma dor de cabeça terrível no dia seguinte. Ainda assim você ficaria neste local ou iria procurar outro ?
Certa vez em Foz do Iguaçu Estado do Paraná, em uma casa de massas, encontrei a situação ideal. Acostumado a ver somente uma marca ser oferecida, perguntei ao garçom qual era a marca de cerveja que ele tinha, ao que o rapaz me respondeu:
- A marca que o senhor desejar!
Surpreso, perguntei:
-posso pedir qualquer marca?
- Já lhe disse senhor. Qual é a marca que o senhor deseja?
Fui pedindo as mais variadas marcas e obtendo sempre a mesma resposta,
- Temos sim!
Finalmente convencido pedi a minha preferida,
- Traga uma Original !
Ao sair fiz questão de elogiar a casa diretamente ao gerente e deixar US$10,00 de gorjeta ao garçom.
Felizmante no Uruguai os restaurante tem por princípio oferecer muitas marcas
de cervejas.
Experiência
Para quem pretende viagem de aventura, um bom começo é ler sobre relatos de experiências que se encontram facilmente na internet e em muitos livros. Aprende-se muito com a experiência alheia, e dá uma visão mais ou menos clara do que você irá encontrar pela frente, tanto em facilidades como e, dificuldades, mas principalmente em soluções. Há também muitas sugestões de lugares para se conhecer.
São muitas as viagens relatadas por pessoas que se aventuram pelas estradas de bicicleta, moto e jeep. Sugiro dar uma olhadinha no site PHS-SC, e em INEMA.
De minha parte, já viajo de jeep desde a década de 70. Comecei com tímidas investidas de 90 km entre Curitiba e o litoral paranaense, e fui gradativamente ampliando as distâncias à medida que minha confiança ia aumentando no veículo. Fiz incontáveis vezes o trecho Curitiba-Florianópolis (300 km ), Curitiba-Guarapuava (270 km ). Pelo interior de Santa Catarina e Paraná em uma viagem de 2.000 km , e seis vezes Florianópolis-Montevidéu (3.400km), por serras e mar, sem contar um sem-número de incursões pequenas. Durante décadas, nas férias escolares, colocava meus filhos pequenos a bordo e saia pelo litoral acampando. Por conta disso conheço todas as praias desde o Rio de Janeiro até o arroio Chuí, na divisa com o Uruguai.
Neste ponto quero deixar bem claro, para aqueles que acham que o jeep não irá suportar, que há uma grande diferença entre carro antigo e carro velho. Não é a data de fabricação que conta, e sim o estado de conservação. Você pode ter um carro com pouca idade, mas mal conservado. Este é um carro velho. Mas um veículo com muita idade, entretanto em bom estado de conservação é apenas um carro antigo.
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Pronto para o combate ( viagem )
Assim está hoje o Jeep (Mrs Magoo II) do Adriano Braga. Pronto para enfrentar as poeiras das estradas uruguaias.
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Doces recordações
Este Jeep Ford GPW 1942 pertenceu ao nosso amigo Álvaro Mello. Esteve em seu poder por 15 anos. Mas os tempos mudam ...
Bom humor: mercadoria rara
Em qualquer viagem, seja para dar a volta na Ásia, ou ir até o município vizinho, é necessário que os ocupantes do veículo levem todo com uma boa dose de humor. O mundo já esta saturado de gente carrancuda que reclama de tudo e não tem paciência com absolutamente nada. Aliás, é por conta deste mau humor que há tantos conflitos intermináveis, e que passam de pai para filho como uma herança maldita, e que ao longo do tempo vira raiva cega e até mesmo, guerras absurdas.
Sorria. Não custa nada e quase sempre abre portas. Ninguém fica perto de pessoas mau humoradas por muito tempo, e se o fazem é por obrigação. Você já viu uma porção de gente reunida ao redor de um chato de galocha para ouvi-lo?
Escolha com cuidado seus parceiros de viagem. Se for um daqueles que passa o dia reclamando de tudo, desde a intensidade do sol até o zunido do mosquito, trate de eliminá-lo da viagem antes que ela comece. Caso contrário será seu suplício diário, pois este tipo nunca estará contente com nada, e quanto mais você der atenção, mais chato ele vai se tornar. Não há chá de Semancol que o cure. É melhor descartá-lo já, pois será impossível despachá-lo mais tarde via correio, ou empacotar a figura e mandar de volta via aérea.
Tenho dois amigos que por conta de sua calma e bom humor em qualquer ocasião, vão viver uns 150 anos cada um. O Cervantes Aires e o Iguaçu Paraná de Souza. Este último é autor da famosa frase que eu gosto de repetir. Independente se chove ou faz sol, se ele esta com dinheiro ou absolutamente sem tostão, quando eu pergunto como vão as coisas ele me responde:
“as coisas vão indo conforme vem vindo ! ”
Viajar com ele e um exercício contínuo de risadas. Está sempre pregando peças em alguém. Já o Cervantes tem a incrível propriedade de rir da própria desgraça, e sair contando para todo mundo como se fosse a piada do momento.
Já passei por situações que, se não aplicasse os ensinamentos deles, teria me estressado inutilmente. Morei durante dois anos a bordo de um veleiro em Florianópolis. Certo dia ao voltar de uma viagem, encontrei minha casa naufragada devido a uma forte tempestade. E o que fiz? Xinguei ou amaldiçoei? Nada disso. Apenas pensei; “logo vai escurecer. Melhor ir dormir. Amanhã penso em uma solução”. No dia seguinte o panorama não era assim tão assustador, e com a cabeça fria logo encontrei a solução. Usei o meu jeep para rebocar o barco–casa até a praia, e passei a semana restaurando o casco furado, num ótimo exercício de marcenaria. Leve a vida leve. Como já é dito há milênios;
Se a vida te der um limão, faça uma limonada.
Os chineses é que ensinam ;
Se você tem um problema, não se preocupe. Porque se o problema tem solução, um dia ele se resolverá. Se não tem, para que se preocupar? Não vai resolver mesmo. . .
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Habitat natural
Qual é o habitat natural de um Jeep? Por certo não são as movimentadas avenidas de uma grande metrópole, nem o estacionamento de um shopping. Ele até pode passar por estes locais, mas seu lugar perfeito será sempre onde não houver asfalto como nesta foto.
Repetindo o aviso
Atenção membros da expedição. Não esqueçam que no dia 22 de outubro (sábado), acontecerá a primeira reunião geral na casa do Ricardo, em Santo Antonio de Lisboa, Florianópolis.Favor confirmar presença pois faremos um costelão para marcar o evento. Na ocasião será também apresentado um vídeo da expedição de 1993. Os interessados em ter uma cópia devem entrar em contato comigo por e-mail.
Não sou o único nem original
Somos sempre resultantes de imitações adaptadas. E só imitamos o que gostamos. A imitação é forma mais sincera de admiração. Meus ícones são basicamente da década de 60, e não poderia ser diferente. O meio faz o indivíduo e resultamos de uma grande equação caótica de nosso tempo juvenil, e sou muito fiel a ele. Mas também há influências mais recentes, particularmente de viajantes aventureiros, entre eles o casal Zapp (Atrapa tu sueños), a família Schürmann ( Em busca do sonho ), e Roberto Vaz (Na trilha das Américas). Seus livros fazem parte da minha biblioteca de bordo. Sempre que o meu astral ameaça desabar, releio estes livros para reabastecer e reacender o espírito aventureiro.
Para tirar algumas idéias
Este Jeep apareceu em um recente encontro na Normandia. É um bom referencial para quem gosta de Jeep militar.
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Por onde passaremos 10
Local onde tomaremos uma saborosa Patrícia no décimo dia de viagem com nosso jeeps estacionados ao redor. Poderia ser melhor? Sim poderá. Tomar uma Norteña no mesmo lugar.
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