Contagem Regressiva

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Jeep 4ever

(Boddy) Fui mordido pelo “vírus do jeep” muito cedo, quando tinha 5 anos de idade . Primeiro porque ganhei aqueles brinquedos de pedalar em forma de jeep (as fotos não negam), em seguida fui visitado por meu tio Emídio Serpa, que era madeireiro e me levou para fazer um churrasco no mato, a bordo de seu reluzente e novinho  Jeep Willys 1952, e para a glória deste moleque que lhe escreve, deixou e que eu apertasse o acelerador... imagine, com o motor funcionando. Pronto, inoculação perfeita e irremediável. Naquele momento meu destino estava selado. Eu estava condenado a viver para sempre com a febre jipeira. Desnecessário dizer qual foi o primeiro veículo que comprei assim que tive recurso financeiro para tal, isto em 1970. De lá para cá, minha garagem sempre esteve com um ou dois jipinhos. E a bem da verdade, é bom que se diga que embora já tenha sido proprietário de um Bernardão (jipe longo), um Toyota e em 2005 tenha adquirido um CJ5 (modelo moderno), a paixão sempre foi pelos modelos antigos ( MB, GPW, CJ2A, CJ3A e M38), que os leigos chamam genericamente de “jeep de guerra, ou jipe quadradinho”.

Um comentário:

  1. Acho que uma das atrações de se viajar com um jeep antigo é que as pessoas pensam que ele já deveria estar no museu e não acreditam que chegamos onde chegamos com eles. Ir longe com um carro novo não tem nenhuma vantagem mas com um "pré-histórico" ai sim é um grande prazer.
    Alvaro

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