Contagem Regressiva

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Em que copo?

Com toda a certeza o pior copo é de plástico descartável. Nenhum apreciador que se preze aceita beber tão nobre líquido num recipiente deste tipo. E nesse caso não é questão de frescura. O gosto fica mesmo alterado, e espuma se multiplica feito um cão acometido de raiva. Seria o mesmo que beber um champagne em copo de massa de tomate. Argh! Um pouco de finesse é necessário ainda que sem frescuresse. Os copos mais longos conservam o aroma e os de boca estreita também. Mas não devem ser muito grandes. No máximo devem conter uns 100 ml para que não se aqueça. E por favor! Transparente, para que se possa ver a lourinha.
      Tenho meu próprio copo, mas não recomendo a imitação já que faz parte do meu ritual particular. Acontece que quando os Estados Unidos estavam para comemorar 200 anos de independência, a Budweiser mandou confeccionar cerca de 200.000 canecos alusivos á data, para distribuir entre seus clientes. E estes canecos foram fabricados em São Bento do Sul, Estado de Santa Catarina Brasil. Sim ali, porque a Ceramarte é uma dos maiores e mais respeitáveis fabricantes de canecos do mundo. Acontece que tendo eu amizade com os proprietários, acabei sendo agraciado com um exemplar. Lindamente decorado em alto relevo, costumo utilizá-lo cada vez que degusto uma Budweiser. Recentemente encontrei um amigo que me confessou que tomava cerveja com dois copos de plásticos, um dentro do outro, com a finalidade de manter a temperatura. Se for uma questão de temperatura, ou se estiver numa festa popular onde só se fornece esse tipo de recipiente, ou se for às escondidas, tudo bem. Mas aí estará cometendo o crime número um descrito no  capítulo “pecados mortais” logo abaixo.


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